Ricardo Sousa sabe o que é vencer a prova-rainha pelos aveirenses e tem total confiança no grupo para surpreender o Marítimo.
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O dia 19 de junho de 1999 é o momento mais alto da história do Beira-Mar, quando os aveirenses chegaram à final do Jamor e derrotaram o Campomaiorense, por 1-0, com um golo de Ricardo Sousa. O antigo médio-ofensivo é, agora, o treinador do clube, que está no segundo lugar da Série C do Campeonato de Portugal, ainda sem derrotas na temporada. Os tempos mudaram, o Beira-Mar esteve nos distritais e está a procurar reerguer-se. Esta tarde, reencontra um adversário que já defrontou por 39 vezes, a última das quais em 2013.
"Estamos cientes das dificuldades que é poder repetir a proeza, mas nós vivemos de sonhos e os sonhos são possíveis se tivermos convicção e os quisermos muito", enfatizou. Duas são as divisões que agora separam Beira-Mar e Marítimo, algo que não fará com que os aveirenses mudem a identidade. "Vamos discutir o jogo pelo jogo e não mudaremos um centímetro da nossa metodologia", prometeu.
As memórias vividas por Ricardo Sousa no Jamor suscitam uma "curiosidade normal" no plantel. "Disse-lhes que é um sentimento indescritível e que foi o momento mais bonito da minha carreira. O Beira-Mar está a crescer lentamente e um dia pode voltar a repetir essa façanha", desejou. António Sousa, pai de Ricardo, era o treinador aquando da conquista da prova-rainha e o progenitor vai estar no estádio, mas como adepto. De resto, Ricardo Sousa acredita que o Beira-Mar pode ser "mais um tomba-gigantes" na Taça de Portugal.
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