Leixões reage à providência cautelar do Covilhã: "Mais uma tentativa de assalto"
Clube serrano interpôs uma ação por entender que os matosinhenses não observam os requisitos legais para participar nas competições profissionais.
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O Covilhã avançou esta segunda-feira com uma providência cautelar junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e a sua validação do processo de licenciamento do Leixões na II Liga. Uma tomada de posição que surpreendeu a SAD do emblema de Matosinhos.
"A Leixões SC - Futebol, SAD recebeu com enorme estupefação a notícia, pela Comunicação Social, que o SC Covilhã interpôs uma providência cautelar em que figura como contrainteressada esta sociedade anónima. À semelhança do que aconteceu na época transata, 2022/23, com outro clube despromovido dentro de campo, estamos perante mais uma tentativa de assalto a um lugar que não lhes pertence. Não se pode, nem deve, de forma alguma, premiar a incompetência pelos maus resultados desportivos", pode ler-se.
"Estamos, como sempre estivemos, tranquilos. Cumprimos todos os pressupostos para o licenciamento na Liga Portugal e temos vindo a trabalhar afincadamente para honrar o Leixões SC, os leixonenses e a cidade de Matosinhos. Por isso, não aceitamos que, numa fase importante da época, criem instabilidade no Leixões SC e atentem ao bom nome de um clube com 115 anos de história. Assim, iremos avançar judicialmente contra o SC Covilhã e todos aqueles que coloquem em causa a honorabilidade do Leixões SC. Aos nossos sócios e adeptos, apelamos que estejam totalmente tranquilos e descansados. Estamos a trabalhar para uma época recheada de vitórias e não nos deixaremos afetar por cortinas de fumo, que nos tentam desviar do caminho que pretendemos percorrer", acrescenta.
O conjunto serrano, que foi despromovido à Liga 3, já tinha anunciado a intenção de inscrever o clube na II Liga, pois esperava que "alguém não cumprisse com os pressupostos financeiros", interpondo agora esta ação por entender que os matosinhenses não observam os requisitos legais para participar nas competições profissionais.
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