Os insulares já tinham anunciado sete reforços por cedência, mais um do que a FIFA permite por temporada. Segundo Rui Alves, afinal César Augusto e Miguel Baeza vão fazer parte do plantel com o estatuto de reforços em definitivo, o que permitiu cumprir a quota e ainda abrir espaço para Butzke.
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O Nacional teve um “bico de obra” de mercado em mãos, que, entretanto, já resolveu. O clube alvinegro anunciara sete jogadores por empréstimo, mas a FIFA impede que um clube possa ter, por cedência, mais do que seis futebolistas em cada época.
Os insulares tiveram, por isso, de se mexer para resolver o problema e os contratos do médio Miguel Baeza e do guarda-redes César Augusto passaram a definitivos. Se isso não acontecesse, o Nacional corria o risco de ter de devolver jogadores que já estão a trabalhar com o plantel, até porque ainda havia mais um (Butzke) a bater à porta para entrar. E também por empréstimo, do V. Guimarães.
Contactado por O JOGO sobre este assunto, Rui Alves, presidente do Nacional, começou por garantir que “não tinha emprestados a mais”, alegando, inicialmente, que César Augusto, Miguel Baeza e Djibril Soumaré não estavam cedidos, ainda que os três tenham sido anunciados pela página oficial do clube como tal. Depois, corrigiu, clarificando que “Miguel Baeza e César Augusto passaram a definitivos”. Desse modo, ao reduzir o lote de sete para cinco, conseguiu ainda abrir uma vaga para que o avançado Butzke pudesse também ser confirmado como reforço por empréstimo do V. Guimarães, o que aconteceu ontem.
Neste momento, são então seis os jogadores com o estatuto de cedidos, pelo que o Nacional não pode acrescentar mais nenhum nessa condição. O clube tem o plantel quase fechado, mas, neste momento, ainda procura um defesa-central.
A lei dos empréstimos da FIFA definiu que em 2022/23 os clubes poderiam ter até oito jogadores emprestados e houve um período de transição, no ano passado, que ainda possibilitou ter sete. Mas, para 2024/25, a FIFA só permite seis.