Extremo marcou nos descontos da receção ao Felgueiras, garantindo o triunfo que devolveu a liderança aos penafidelenses
Corpo do artigo
Zé Leite vive um dos melhores momentos da carreira. O êxito do extremo é proporcional ao do Penafiel, que mercê do seu golo, nos descontos, virou o resultado na receção ao Felgueiras e retomou a liderança da II Liga.
Um jogo especial para Zé Leite, por tratar-se do reencontro com o emblema que representou em 2021/22, época que culminou com a subida de divisão. A equipa de Hélder Cristóvão aproveitou o empate do Tondela, e ganhou um artilheiro eficaz. Zé Leite é o melhor marcador dos penafidelenses, com seis golos (mais um na Taça de Portugal). Um registo histórico para o ala, iniciado ante a Oliveirense, com um bis e uma assistência, curiosamente outro clube que representou por duas épocas, confirmando-se a tendência de marcar a antigas equipas, que no futebol ganhou a expressão “lei do ex”.
Rui Quinta expressou a satisfação pelo crescimento de um jogador que ajudou a burilar, no Lourosa. “Revelou-se na distrital, mas não conhecia alguns aspetos do jogo”, recorda o treinador, também com ligação afetiva ao Penafiel. Zé Leite dava os primeiros passos como sénior, depois da estreia no Avanca. “O potencial enorme” do extremo chamara a atenção a Quinta, que lhe elogia o facto de se ter “integrado muito bem” no Lourosa, numa fase complicada durante a pandemia. “Jogava com muita paixão, tinha muita velocidade, era um desequilibrador e finalizava muito bem”, conta o técnico, certo que não foi fácil para Zé Leite afirmar-se “devido à concorrência de Léo Cá”, que atuava na mesma posição.