Larsson recorda passagem pelo Benfica e final contra o FC Porto: "Ainda não superei..."
Agora com 52 anos, o antigo avançado sueco treinou na Luz e defrontou os dragões pelo Celtic
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Henrik Larsson é um dos grandes avançados da história da Suécia, integrante de uma das melhores gerações do país, e agora com 52 anos, em entrevista ao The Guardian, recordou histórias com ligação a Portugal.
A história da sua passagem pelo Benfica não é novidade, mas convém recordar: "O Helsingborg fez um acordo em 1989 para que o nosso jogador mais promissor do ano pudesse treinar no Benfica. Fiquei lá durante uma semana e correu muito bem. O Sven-Goran Eriksson disse-me que se não fosse pelas restrições de três jogadores estrangeiros, eu teria sido contratado. Sven foi a melhor exportação geracional que a Suécia fez. Não há nada como ele. Infelizmente ele agora está doente, mas sempre tivemos uma ligação."
Quanto à final da Taça UEFA de Sevilha perdida contra o FC Porto, ao serviço do Celtic, em 2002/03, asseverou: "Ainda não superei isso. Quem me dera ter feito mais, pois sei o quanto significava para os adeptos do Celtic. Eram mais de 50 mil em Sevilha".
Outro tema abordado foi o cansaço do futebol. A experiência como adjunto de Ronald Koeman provou isso mesmo e o ex-futebolista, com passagens por Celtic, Manchester United, Feyenoord e Barcelona, entre outros, afastou-se: "Estou cansado do jogo. Já o sentia nessa altura, mas quis confirmar, uma vez mais, aquilo que já sabia. A exigência é demasiado elevada. Foi terrível a forma como despediram Koeman, como fomos despedidos. Estou cansado do jogo porque gira tudo à volta do dinheiro, mais do que nunca. Eu admito que fiz bom dinheiro graças à minha carreira, não posso ser comparado a um empregado fabril, mas nunca fui movido pelo dinheiro. Foi jogar futebol, a paixão pelo jogo".