Lage e a pressão pela possibilidade do FC Porto ficar a um ponto: "Não temo nada"
Treinador do Benfica após a derrota frente ao Braga, no Estádio da Luz, por 1-0
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Olhar para a frente: "Há duas coisas muito importantes no nosso percurso. O Rúben [Amorim] esteve aqui e disse uma grande verdade: há momentos bons e menos bons, mas há coisas fundamentais. A qualidade de jogo e a pressão de um ponto de vantagem. Fizemos isso no último terço do campeonato passado, estamos habituados a essa pressão, porque eu coloco essa pressão para a equipa. É um jogo de cada vez. O interessa é o que a equipa vai fazendo em cada jogo e tentar evoluir. Deixar tudo para trás, receios, preocupações... Enfrentar os problemas de frente e vencer o jogo. Jogar para o ataque. Queremos vencer o jogo, andar para a frente e é com essa mentalidade que vamos chegar ao final do campeonato nesta posição".
Teme que a mentalidade dos jogadores fique afetada após duas derrotas consecutivas? "Não, porque há uma grande diferença das equipas grandes para as outras equipas. E os grandes jogadores. A diferença é essa: a responsabilidade e sentir a responsabilidade de estar a representar este clube, independentemente dos resultados, no jogo seguinte tem de se estar top. Com a postura, quer a dinâmica, e com mentalidade. No ano passado vencemos jogo no Dragão, a seguir empatámos o jogo e a equipa teve uma sequência de resultados e exibições muito bons. Por isso, não temo nada. Sei os jogadores que tenho lá dentro. Estou completamente tranquilo. Triste por termos perdido, mas fruto do trabalho, num momento menos positivo, com duas derrotas consecutivas, ainda nos permite estar no primeiro lugar. Dependemos de nós e é nesse sentido que temos de continuar".