Laboratório é dor sempre a crescer: Benfica de Veríssimo sofre mais de bola parada
Cinco dos 28 golos sofridos com Veríssimo foram em lances de bola parada (17,9%). Com Jesus foram quatro em 30 (13,3%) Águias permitiram nove golos nestas jogadas em 58. Peso (15,5%) é inferior ao registado pelo FC Porto, que sofreu sete em 41, ou seja 17,1%, assim. Leões consentem 11,6% dos golos desta forma: cinco em 43.
Corpo do artigo
O Benfica caiu da Liga dos Campeões ante o Liverpool numa eliminatória na qual acabou por sofrer seis golos, metade deles de bola parada. O problema foi assumido no final pelo próprio Nélson Veríssimo, com o técnico encarnado a apontar a necessidade de corrigir a situação, que se tem vindo a acentuar precisamente sob o seu comando.
Com os dois golos consentidos em Anfield na sequência de lances estudados, o Benfica soma agora cinco sofridos dessa forma desde que Nélson Veríssimo tomou conta da equipa. Cinco em 28, ou seja, 17,9 por cento dos tentos encaixados nos 20 jogos realizados desde a troca de técnico. Jorge Jesus, por seu lado, viu, nas 30 partidas em que orientou a equipa, as águias sofrerem quatro golos de bola parada num total de 30, razão pela qual esse tipo de jogadas assumia assim um peso mais reduzido, de 13,3%.
"Sofremos dois golos de bola parada e esse é um momento que temos de controlar melhor", reconheceu após o 3-3 em Anfield o técnico encarnado, que além dos três encaixados frente aos reds viu Braga (de livre direto) e Tondela (de canto) marcaram também assim. Já Jorge Jesus permitiu quatro tentos aos adversários: dois de canto, com Estoril e Portimonense (ditaram um empate a 1-1 e uma derrota por 1-0, respetivamente), um de livre direto, no 0-4 com o Bayern na Luz, e um de lançamento lateral com o FC Porto, no 0-3 no Dragão, para a Taça de Portugal.
14773652
14773922
Comparando com os rivais, o Benfica mostra-se no total de tentos consentidos desta forma mais frágil, pois tem nove contra os sete de portistas e cinco de leões, mas em termos relativos é o FC Porto que acusa mais estas jogadas nos golos que sofre. Os comandados de Sérgio Conceição viram os oponentes faturarem sete dos 41 sofridos de bola parada, ou seja, um peso de 17,1 por cento. Já as águias contabilizam nove em 58 (15,5%) e os campeões nacionais cinco em 43, ou seja, um peso de 11,6%.
Pior registo defensivo aos 50 jogos
As fragilidades defensivas evidenciadas esta época levaram a que os adversários faturassem como nunca. Com os três golos encaixados na quarta-feira na deslocação a Anfield, as águias levam agora 58 tentos sofridos (1,2 golos de média por jogo) em 50 jogos realizados na presente temporada, registo negativo que de acordo com os dados do playmaker stats nunca tinha sido atingido.