Kiki, centenário no Vizela: "Somos muitos os indispensáveis, não é uma questão individual"
Kiki centenário e feliz pela carreira
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Kiki atingiu a marca dos cem jogos com a camisola do Vizela na receção ao Famalicão, na última jornada. O lateral esquerdo, e capitão dos vizelenses, chegou ao Minho na época 2019/20, então por empréstimo do Belenenses SAD, permanecendo, de seguida, a título definitivo no clube.
E, prestes a completar quatro temporadas no clube, o defesa regista duas subidas, do CdP à II Liga, e, posteriormente, à I Liga, onde tem sido a principal opção. Questionado por vários adeptos, e um ou outro companheiro e ex do plantel, por entre elogios, como Samu ou Kiko Bondoso, e o ex-companheiro Cassiano (Estoril), Kiki começou por referir que "ser jogador era um sonho desde criança. Sempre lutei por isso e, felizmente, tenho feito um percurso bom", sustentou.
Kiki explicou que o que o fez assinar pelo Vizela "foi a força que das pessoas que estavam a gerir o clube". Já quanto à posição, foi taxativo. "Se não fosse lateral seria médio, que foi a minha posição na formação". O lateral considera que os momentos mais marcantes "foram as duas subidas, sobretudo à I Liga, pois era algo que ninguém estava à espera e com cuja proeza sonhávamos muito".
Kiki recorda ainda que o melhor golo "foi o golo do mês [contra o Varzim, na II Liga], mas também não fiz muitos mais", acrescentou. O Vizela é, naturalmente, o clube que mais o marcou, e que "é um orgulho" ser capitão de "um grupo fantástico, cuja união e espirito de família fizeram a diferença" nos sucessos conquistados, mas recusa o estatuto de incontornável.
"Somos muitos os indispensáveis, não é uma questão individual", afirmou. Kiki está em final de contrato e, tudo indica, estará a caminho do Ural, da Rússia, apesar do jogador referir que essa não é a única possibilidade e que o futuro da sua carreira não está definido.
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