Pinto da Costa confirmou negociações do FC Porto pelo atual jogador do Manchester City, mas André Villas-Boas já negara o envolvimento na compra do médio belga pelo Chelsea em 2012
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A tentativa gorada do FC Porto em contratar Kevin de Bruyne, no início da época de 2011/12, transformou-se noutra acha para a fogueira de polémicas na campanha para as eleições dos dragões. O tema foi recuperado por um associado na sessão de esclarecimento de Pinto da Costa na Afurada. “É verdade que estivemos interessados. Temos relatórios de vários observadores, estávamos em negociações e os números eram razoáveis. Depois, com a saída do treinador, o assunto morreu e o jogador foi para o Chelsea, para onde também foi o treinador, que era quem a gente sabe”, respondeu o líder portista, numa alusão a André Villas-Boas, recusando, porém, alinhar na dúvida de outro sócio se o negócio teria caído por causa do técnico, para que este o levasse depois para Londres.
“Só digo que foi visto por vários observadores e teve testes positivos, foi aprovado, existiram negociações, com o preço fixo à volta dos 4 M€, e depois ele surgiu no Chelsea”, repetiu.
O assunto passou ao lado de Villas-Boas, que esteve em Esposende e Vizela, mas o agora candidato já havia esclarecido, em janeiro de 2012, que a aquisição do atual jogador do Manchester City não tinha passado por ele. “Têm de falar com as pessoas do clube. É política do clube. Não está nos meus projetos imediatos”, referiu o ex-técnico, citado pelo Independent, cuja notícia foi ressuscitada este domingo nas redes sociais. “O clube observou-o algum tempo. Sou um treinador que respeita a política do clube, que tem de olhar para o futuro, seja comigo ou outro. É uma boa aposta para o futuro”, afirmou André Villas-Boas sobre um atleta que estava no Genk, custou 8 M€ aos “blues” em janeiro de 2012 e foi cedido ao Werder Bremen.