Extremo agradou à SAD, que tenta baixar a cláusula de rescisão de 1,5 milhões de euros, mas só depois de receber o aval do treinador. Extremo, de 20 anos, acarreta um enorme esforço financeiro para a SAD vitoriana, mas, ao mesmo tempo, significa um investimento num jogador com trajeto nas seleções jovens do Brasil.
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O futuro do brasileiro Kaio César está nas mãos de Rui Borges, treinador escolhido pela SAD vitoriana para suceder a Álvaro Pacheco.
Reforço de inverno e com uma cláusula de opção de compra de 1,5 milhões de euros, deixou boas indicações e convenceu os responsáveis do Vitória, mas o objetivo passa por negociar com o Coritiba, tentando baixar o valor a pagar ao clube brasileiro. A mudança no comando técnico deixou, no entanto, tudo nas mãos de Rui Borges. Só depois de receber o aval do treinador é que António Miguel Cardoso irá avançar no negócio.
Kaio César chegou no último dia do mercado e teve um período de adaptação ao futebol português. A estreia aconteceu apenas a 17 de fevereiro, contra o Portimonense, e, uma semana depois, jogou pela primeira vez no Estádio D. Afonso Henriques, diante do Casa Pia, mostrando pormenores que entusiasmaram os adeptos. Apesar de a equipa estar a perder, por 2-0, e de ter entrado só aos 83’, foi destemido e rematador.
A contratação poderá significar um esforço financeiro, mas, ao mesmo tempo, um investimento num jogador com margem de progressão e com trajeto nas seleções jovens do Brasil, tendo ajudado o escrete a vencer os Jogos Pan-Americanos, em 2023.
Utilizado pelo Vitória em 14 jogos, cinco deles como titular, sente-se adaptado. “Que clube, que grupo, que torcida, que lugar maravilhoso, será sempre uma honra, Vitória SC!”, escreveu o esquerdino nas redes sociais.
André André ainda sem contactos
André André já está de férias, mas continua sem saber o que o futuro lhe reserva. O médio de 34 anos termina o contrato com o Vitória a 30 de junho e ainda não foi contactado pela SAD presidida por António Miguel Cardoso, seja para dizer que contam com ele ou para que procure novo clube. Certo é que, tal como O JOGO escreveu na semana passada, está fora de hipótese terminar já a carreira e integrar a estrutura do Vitória, por entender que tem condições para continuar a jogar, na I Liga ou no estrangeiro. Neste último caso, seria a terceira experiência fora, depois de jogar no Corunha (2010/11) e no Al-Ittihad Jeddah (2021/22).
Nuno Santos ganhou aposta
Nuno Santos regressou ao futebol português e esteve em bom plano em 2022/23, realizando 34 jogos, coroados com dois golos e quatro assistências. Para trás ficaram as duas épocas no Charlotte FC, clube da Major League Soccer (EUA), pelo qual só realizou nove jogos em dois anos. “Para mim, apesar de todas as adversidades, foi a época que mais rápido passou e com menos desgastante a nível emocional. Rapidamente me apercebi do grupo que aqui estava pela maneira que todos me acolheram”, escreveu o médio nas redes sociais.
Nuno Santos não tem dúvidas: o regresso a Portugal revelou-se acertado. “Passei, possivelmente, pela fase mais difícil da minha carreira e hoje, passados cerca de 11 meses, sinto que tomei a melhor decisão ao ter voltado e ter vindo para o Vitória”, justificou.
Contratualmente ligado ao clube minhoto até 30 de junho de 2027, Nuno Santos aproveitou para agradecer aos companheiros, a todas as pessoas que “trabalham diariamente para que o Vitória possa ser maior e melhor, e aos vitorianos por todo o apoio e por fazerem perceber que o Vitória e Guimarães são especiais”.