Issa Kaboré, lateral-direito de 23 anos que foi emprestado pelo Manchester City ao Werder Bremen, em janeiro, deu uma entrevista ao portal "Top Mercato". Falou da passagem pelo Benfica, na primeira metade desta temporada
Corpo do artigo
Adaptação ao Werder Bremen: "Cheguei este inverno, está a correr muito bem, não há problemas. Estou a tentar adaptar-me bem, a comunicar bem com os meus colegas de equipa e com a equipa técnica. Tudo está a correr bem. Só que aqui está mais frio, mas, de resto, está tudo bem. Tento adaptar-me bem, para ajudar a equipa o melhor possível. Quando jogo e posso ajudar a equipa, não tenho qualquer problema em jogar à esquerda, à direita ou no meio [a médio]. Desde que seja para a equipa, estou pronto para o fazer."
Jogar na Bundesliga: "O estilo do futebol alemão combina comigo. É um pouco mais aberto, correr, defender. É bom para mim porque, com a minha velocidade, posso fazer muita diferença aqui. Estou muito contente por estar neste campeonato, está tudo a correr muito bem. Os meus primeiros jogos correram bem, espero continuar nesta linha e, depois, veremos. "
Está emprestado, sem opção de compra: "O meu objetivo até ao final da época é disputar o maior número de jogos possível, porque há muito tempo que não jogo muito. Poder jogar e divertir-me e depois veremos o que acontece."
Jogou pouco no Benfica [participou em sete jogos]: "Não correu bem porque não joguei muito. O objetivo de um empréstimo é poder jogar, jogar, jogar muito. Depois disso, as decisões são do treinador, só nos resta aceitá-las. Tive de lidar com isso, é assim que as coisas são. O Benfica é um grande clube, com grandes adeptos, com bons jogadores. A cidade também é bonita. Foram muito simpáticos para mim, por isso tenho boas recordações deles. Se merecia jogar mais? Quando se decide ir a um sítio, é para jogar. Jogar para me divertir, para progredir, sobretudo para os jovens como eu, que têm de jogar muito para progredir e ganhar experiência."
Constantemente a ser emprestado: "É claro que não é fácil. Estar sempre a mudar, todos os anos, é difícil. Depois, quando se começa a adaptar, a conhecer muitas coisas, é preciso partir de novo... Mas também é bom porque posso dizer que joguei na Premier League, na Ligue 1, na Bundesliga, no Benfica. Há pontos positivos e negativos. Humanamente, é mais complicado, porque temos de estar sempre a mudar com a família, os filhos crescem, a escola... Penso que agora preciso de estabilidade e de alguns anos num clube."
Relação com o Manchester City: "A minha relação com o Manchester City sempre foi boa. Desde o início, desde o dia em que lá cheguei, eles acompanharam-me. Se preciso de alguma coisa, basta pedir e eles estão lá para mim. A este nível, não vale a pena queixarmo-nos. Estou sempre em contacto com eles."