Sobre a sucessão de Pedro Martins, o presidente do V. Guimarães garantiu estar "a trabalhar no dossiê", sem adiantar nomes.
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Júlio Mendes entregou esta terça-feira as listas da recandidatura à presidência do Vitória de Guimarães e, em declarações aos jornalistas, não adiantou pormenores sobre a escolha do sucessor de Pedro Martins no comando da equipa principal. Ao que O JOGO apurou, os nomes de Daniel Ramos e Pedro Emanuel são, nesta fase, os mais prováveis, mas o dirigente máximo dos vitorianos optou por não abrir o jogo.
"Não é o momento, não vou falar do treinador, estamos a trabalhar no dossiê para garantir as melhores escolhas para o Vitória", afiançou o presidente do clube vimaranense, que deixou uma mensagem de tranquilidade aos sócios, deixando algumas "alfinetadas" à lista concorrente, liderada por Júlio Vieira de Castro, e uma certeza.
"O que nos move é a paixão e o espírito de missão. Os sócios podem ficar tranquilos em relação ao futuro do clube. A contestação tem muito a ver com percurso desta época, mas quando jogámos a final da Taça já havia alguma turbulência, que começou por ser provocada para preparar este momento. Não andamos a dormir. Mesmo na última época, no quarto lugar, sentia-se uma dinâmica de turbulência preparada, alguma contestação, à espera de aproveitar o melhor momento. Mas, se tivéssemos feito eleições no final da época passada, não tínhamos lista contrária. Aproveitaram a desilusão dos resultados desportivos par saltar a terreiro. Sinto o Vitória e, se não estivesse no camarote, estava na bancada", concluiu Júlio Mendes.