o coletivo que analisou o pedido considerou que a filiação clubística não pode condicionar quem tem a responsabilidade de julgar.
Corpo do artigo
A juíza Paula Lages vai ter mesmo de julgar um recurso do Benfica, em que está em causa a realização de dois jogos à porta fechada. Ou seja, a magistrada que é sócia do Benfica - há 20 anos e casada com um juiz desembargador sócio do clube encarnado e detentor de ações da SAD - e que por isso solicitou escusa, viu o pedido ser recusado, por unanimidade pelo coletivo do Tribunal da Relação de Lisboa.
Recorde-se que o Benfica foi condenado pela Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto a dois jogos à porta fechada, por uso de material pirotécnico por adeptos encarnados. Perante isto, o Benfica recorreu para o Tribunal da Relação de Lisboa, sendo o processo atribuído a Paula Lages. Contudo, a magistrada pediu escusa.
Ora, segundo a SIC, o coletivo que analisou o pedido considerou que a filiação clubística não pode condicionar quem tem a responsabilidade de julgar.
16318046
16318175