Talento do extremo é mesmo para proteger, como disse Vicens. Aumento da cláusula previsto nas novas condições, sabe O JOGO
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Sandro Vidigal levou muito a sério a máxima de que não há uma segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão. Três dias após completar 18 anos, o extremo foi lançado aos 70 minutos frente ao Levski Sófia, na estreia a nível profissional, e assistiu Fran Navarro para o golaço que decidiu o apuramento do Braga para a terceira pré-eliminatória da Liga Europa. No entanto, já andava a acumular sinais positivos há muito tempo, ao ponto de a SAD já estar a acautelar o futuro e, ao mesmo tempo, premiar o rendimento e o comportamento do jovem. O JOGO sabe que os arsenalistas estão a ultimar uma proposta de renovação de contrato, por ora até 2027, e o respetivo aumento da cláusula de rescisão, que está fixada em 20 milhões de euros.
Fasquia dos 20 milhões de euros vai subir, à medida dos passos em frente dados pelo avançado, acabado de cumprir 18 anos. Assistiu Fran Navarro para o golo da vitória com o Levski e aposta na equipa A é firme.
Chamado para a pré-época por Carlos Vicens, Sandro Vidigal agarrou a oportunidade com tudo o que tinha. Neste momento, é elemento da equipa A em pleno, numa aposta para levar a sério, mas sem saltar etapas, naturalmente. Foi o primeiro a saltar do banco na quinta-feira, num momento em que a eliminatória continuava empatada, num sinal claro da confiança que o espanhol tem no extremo. “Foi importante. É um jovem, que conhecemos bem nesta pré-época, que vai crescer e que tem de estar preparado para ajudar-nos. É um menino que temos de proteger porque tem muito futuro. Pode dar ao clube um futuro brilhante”, comentou o técnico no final do encontro.
Em março de 2024, Sandro assinou contrato profissional até 2027, com uma cláusula de 20 milhões de euros. Termos estão agora a ser revistos
Na última época, pelos sub-19, o extremo fez 12 golos em 17 jogos
Vidigal chegou ao Braga com 15 anos e já há algum tempo que estava identificado como jogador de potencial para a equipa A. Ainda na época passada, o extremo abriu com um póquer nos sub-19, e Carlos Carvalhal levou-o por três vezes ao banco, pelo que a estreia estava cada vez mais próxima. Além da capacidade técnica acima da média e a imprevisibilidade à esquerda ou à direita, os responsáveis do clube, da estrutura à equipa técnica, valorizam a atitude destemida do jovem, sem medo de assumir o jogo. Aliás, escuta os conselhos e instruções dos mais velhos, mas devolve sempre uma ideia: tranquilidade. Natural de Lisboa, onde reside a família, Sandro vive na Cidade Desportiva e dá mostras de responsabilidade fora de campo. Um talento para proteger e potenciar.