Jovane foi cedido pelo Sporting à Salernitana a 24 de agosto e soma sete jogos, seis a titular, e um golo marcado.
Corpo do artigo
Quando chegou o treinador era Paulo Sousa e ganhou rapidamente protagonismo na equipa. Qual foi o segredo?
-Já tinha estado seis meses em Itália (em 2022 ao serviço da Lázio) e percebo praticamente tudo. Não foi difícil a adaptação e até por ter um treinador português. Sempre trabalhei no duro para ter minutos e ganhar um lugar na equipa. O míster apreciou o meu trabalho e tenho jogado quase sempre e bem.
Já marcou um golo mas podia ter um registo bem superior uma vez que já chutou várias vezes aos postes. Causa-lhe alguma frustração?
-Tenho lutado e trabalhado muito, tanto a jogar como extremo e avançado, procurando ajudar com golos. Tive um pouco de azar em alguns desses remates mas acredito que posso fazer muitos golos e ajudar a equipa a atingir os objetivos.
A falta de resultados ditou a saída de Paulo Sousa. Como explica o insucesso?
-Pelo que sei, saíram alguns jogadores importantes e se calhar a pré-época não foi a melhor. Esta é uma liga muito difícil, com grandes equipas. Fizemos bons jogos mas sofremos muitos golos e foi complicado. O Paulo Sousa é um bom treinador, passou boas ideias para nós, não tivemos grande sorte. Acredito que vencendo um jogo tudo possa mudar, começando este domingo, conquistando três pontos frente ao Cagliari.
Acredita que vai continuar a ser aposta do novo treinador, Pippo Inzaghi?
-Fiz três treinos com ele, é um pouco diferente de Paulo Sousa, mas foi para isso que o clube o foi buscar, tem ideias diferentes. Tenho de trabalhar, dar o máximo e esperar oportunidades. Com trabalho de excelência posso ser opção, quero sempre jogar e vou fazer tudo para que isso aconteça até ao final da época.

