É de André Silva que se costuma falar, mas o habitual parceiro também não vive uma fase boa: apenas um golo e uma assistência nos últimos dois meses. Em Paços teve três oportunidades...
Corpo do artigo
Nos últimos dez jogos, Diogo Jota somou um golo (Leicester) e uma assistência (primorosa por sinal) para que Rui Pedro marcasse ao Braga e garantisse o triunfo ao minuto 90+5", depois de cinco jogos consecutivos sem qualquer golo nem triunfo. De resto, é preciso recuar ao golo marcado ao Benfica, a 6 novembro, para encontrar uma ação verdadeiramente decisiva do parceiro de ataque de André Silva. O rendimento do avançado tem vindo a cair e também ajuda a explicar os problemas de finalização com que a equipa se tem debatido.
Ao cabo de 15 jornadas da Liga, o FC Porto saiu empatado a zero pela quarta vez, apesar de 22 remates à baliza do pacense Defendi. Três deles foram de Jota, que também já perdeu pontos na relação tentativas/golos. Por altura do jogo com o Benfica, só o rival Jiménez tinha uma percentagem mais elevada de eficácia entre os grandes. Agora, também Bas Dost o ultrapassou. E Mitroglou está próximo.
Num resumo mais ligeiro, as contas de Jota até ao Benfica, quando ainda não era um indiscutível, fazem-se com quatro golos e duas assistências. Depois, apenas um tento e um passe para golo, mesmo sendo primeira opção nos jogos mais importantes.
No plano exibicional, as notas de O JOGO são claras quanto à quebra. Até ao Benfica, média de sete pontos no campeonato, o que é notável. Depois do Benfica, "apenas" 5,2, pouco acima da barreira do suficiente...