José Tavares visto à lupa pelo médio Francisco Ramos, que trabalhou com o técnico cerca de três épocas na equipa B. Acredita numa transição suave e gaba ligação aos mais jovens do plantel
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Aos 44 anos, José Tavares tem mira ao jogo mais importante da carreira, pelo delicado contexto de um comando interino, da responsabilidade acrescida no momento vivido pelo FC Porto e por uma partida poder potenciar ou complicar a missão na Liga Europa.
Já com lastro grande nos dragões, regressou com a nova Direção para coordenar a formação, mas uma envolvência atribulada no clube convocou-o de forma urgente para outro papel. A receção ao Olympiacos sustenta dúvidas no pós-Vítor Bruno, tratando-se de um desafio complexo, entre a obrigatoriedade de vencer e estabilizar comportamentos internos no plantel. Mesmo sendo um tempo curto, à partida está implicado um caráter transcendente neste jogo e as competências de José Tavares são defendidas por Francisco Ramos, antigo médio da formação azul e branca, atualmente no Radomiak Radom. “É uma escolha acertada, mesmo que outros também pudessem assumir, como Paulinho Santos, sobretudo ele a passar a mística, sendo uma figura incontornável, ou João Brandão. Acho que o José Tavares pode ter essa faceta de acalmar as coisas, fazer com que toda a gente ponha os pés no chão. Todos vão querer mostrar-se nesta fase, nunca se sabe o futuro. O comando está bem entregue”, regista.