José Mourinho: "A minha gratidão ao FC Porto não se altera. Não sei se a deles..."
Declarações de José Mourinho após o FC Porto-Benfica da 8.ª jornada da I Liga
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Disse que o Benfica precisava de morder mais e hoje falou em como a equipa se tranquilizou. Não era jogo para morder? "Não. Era jogo para jogar zonalmente. A jogar ao homem corres mais riscos de duelos, de cartões. Conseguimos com dois homens matar três, Varela, Kiwior e Bednareck, e depois posicionalmente controlamos o jogo. Tiveram a oportunidade do Mora, mas se estivesse eu ou o Trubin na baliza era a mesma coisa porque o Trubin não tocou na bola.. A equipa jogou muito bem."
Como se sentiu do outro lado, em casa onde foi tão feliz? "A história não muda. A minha gratidão ao FC Porto não se altera. Não sei se a deles para comigo se altera ou não, mas a minha não se altera de todo. Tive um jogo tranquilo, focado em tentar ajudar a minha equipa. Já estive aqui com o Chelsea. Não posso dizer que durante o jogo tive algum sentimento especial. O que o presidente disse durante o jogo é normal, eu disse imediatamente. Foi o que aconteceu. Encontrei o presidente no corredor, como amigos um abraço e a vida continua."
Acha que os adeptos compreendem esse discurso de ser mais pragmático? "Olhando para a coisa de forma objetiva, quando se vai ao Marquês não se recorda nada e o nosso objetivo era o Marquês. Não nego que em igualdade pontual teríamos tido uma abordagem diferente. O FC Porto não se desmontou nunca, o Farioli também foi pragmático. Ele dirá 'não podemos ir a sete, mas estamos a quatro, estamos à frente'. Se analisarem pragmatismo e organização, estou de acordo. Se forem dizer que uma tentou ganhar e outra não, já não estou de acordo."