Técnico dos fogaceiros assumiu que o objetivo sempre foi a subida à I Liga, mas não esquece o trabalho do seu antecessor.
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Carga emocional: "Foi um jogo difícil, cheio de emoção. Sabíamos o que significava este jogo, a intensidade, a ansiedade que criou, mas aguentámos muito bem. Entrámos tranquilos, organizados, sempre a tentarmos ter a posse de bola e saber gerir os momentos de jogo. Conseguimos um golo, mas é verdade que o Chaves é sempre muito difícil de defrontar, que pode resolver o jogo de um momento para o outro. As emoções do próprio jogo dominaram tudo, primeiro o nosso golo, logo depois o empate, saber que não era só este jogo que importava... Foi uma carga emocional muito grande, mas os meus jogadores estiveram à altura. É uma situação de festa".
Empate em Chaves: "Sabemos como o Chaves gosta de jogar, mas tentámos virar o resultado a nosso favor, tentámos não jogar para o empate, queríamos sempre mais e com o tempo começámos a sentir que o resultado nos chegava. E impedimos o Chaves de jogar como gosta. Não tiveram grandes oportunidades e o jogo foi-se pautando por uma toada que nos convinha. Parabéns ao Feirense pelo jogo e pela época que fez, pelo trabalho árduo, terminámos a época muito bem".
Sobre Pepa: "Não podemos esquecer quem tanto trabalhou para este dia. A equipa técnica anterior tem a sua responsabilidade na subida, quero dar-lhe os parabéns por este momento, ele trabalhou muito para que as coisas acontecessem. As situações do futebol fizeram com que as coisas se alterassem. Com certeza que vou dar um grande abraço ao Pepa pelo que fez".
Subida à I Liga: "Não vale a pena estar a falar de coisas discutíveis. Desde a primeira hora que era para subir de divisão. Não assumia se não fosse, queria lutar por ambições maiores. Se não fosse assim, não teria dito 'sim' ao convite. Tive outros que não aceitei porque não tinham este objetivo. Estávamos em sexto lugar e a muitos pontos da subida. O grupo foi fantástico. Obrigado a todos e parabéns".