Declarações de José Mota, treinador do Farense, depois do jogo com o FC Porto, que os dragões venceram por 2-1.
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Análise ao jogo: “Sabemos que defrontámos o FC Porto no Dragão, uma equipa que dispensa apresentações. Tínhamos de ser muito solidários e ter muita qualidade a nível de jogo. Nem sempre foi possível, porque o FC Porto é uma equipa que pressiona muito no corredor central Tivemos bastantes dificuldades em tentar jogar um futebol mais apoiado. mas penso que conseguimos equilibrar, ainda que o FC Porto tivesse mais bola e mais oportunidades. Estivemos organizados e a tentar que o FC Porto não tivesse algum ascendente nos momentos de transição. Estávamos a conseguir, a equipa estava muito solidária, muito bem organizada, pena que não tivéssemos saído com mais critério. O resultado estava 0-0 ao intervalo e pensámos que. com o desgaste do FC Porto e com algumas alterações que pudéssemos produzir, que pudéssemos tomar mais conta do jogo e sair melhor nas transições. Era essa a nossa intenção na segunda parte”.
Críticas à arbitragem: “Veio o golo do FC Porto e até me custa a falar... Uma grande penalidade... hoje não estava a chover mais caiu do céu. Depois, conseguimos o empate e, quando pensava que podíamos ser um pouco mais agressivos, aparece o segundo golo em que mais uma vez pergunto onde está o VAR. Não há faltas a favor do Farense, houve um pisão enorme. Continuamos a assobiar para o lado. Pergunto a toda a gente, isto foi penálti para o FC Porto? Não houve um pisão antes do segundo golo? Isto pesa muito, faz a diferença para quem andou a trabalhar toda a semana- Acho que o melhor é nem sequer dar conferências de imprensa, que andamos a falar, é é conversa para boi dormir. Depois, chegamos ao jogo e acontecem este tipo de critérios e situações que não dignificam o futebol português. Faço 25 anos de treinador, também era assim. Quando comecei, defrontei o adversário que era o pai do atual treinador do FC Porto. A verdade é que mudou muito pouco no futebol português. Temos o VAR, mas é só para alguns. O árbitro não explicou, talvez seja eu que vejo demasiado. Não é justo. Isto revolta-me”.