Treinador do Gil Vicente afirmou, no final do jogo em Penafiel que ditou a descida à II Divisão que estava naturalmente "triste" e que ainda não sabe se continua
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"O objetivo era conseguir os pontos para a permanência. Não aconteceu por causa de várias situações desfavoráveis, como por exemplo castigos e lesões. Estou muito triste, mas não fujo às minhas responsabilidades", afirmou o treinador do Gil Vicente após a derrota em Penafiel que ditou a despromoção do clube à II Liga.
"Sempre soubemos que era muito difícil cumprir os objetivos. Esta descida tem que ser recordada para que se evitem erros no futuro", aconselhou, falando depois sobre a sua situação.
"Estou de consciência tranquila porque fiz tudo para evitar a descida. Não sei se fico ou não. Ainda não sei, mas não estou preocupado com isso. O que me preocupa é o dia a dia do clube".
Sobre o jogo, Mota referiu: "Na primeira parte foi um jogo equilibrado. Estivemos muito perto da baliza do adversário, mas, se calhar, não foi o melhor procedimento. Mas este jogo tinha uma carga muito forte em termos psicológicos e os meus jogadores deram tudo para que funcionasse, nem sempre da melhor forma. Na segunda parte, nos primeiros minutos, sofremos o golo. Penso que poderíamos ter estado melhor nesse lance. Depois fomos à procura de mudar esse resultado. Não concretizamos muitas oportunidades apesar de termos conseguido o empate. Os minutos a seguir ao golo foram motivantes e quando pensávamos que poderíamos ir para a frente do marcador sofremos o segundo já a terminar. Não era este o resultado que queríamos", concluiu.