Eleições estão marcadas para 11 de abril
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Dois dias depois de Reinaldo Teixeira, José Mendes apresentou formalmente a candidatura à presidência da Liga Portugal, cujas eleições estão marcadas para 11 de abril.
Com a presença de André Villas-Boas, presidente do FC Porto, António Salvador, do Braga, Miguel Ribeiro, do Famalicão, e representantes de Boavista, Leiria, Paços de Ferreira, Tondela, Torreense, Académico de Viseu, Rio Ave, Vizela e Penafiel, o atual presidente da Assembleia Geral da Liga defendeu que “é preciso um pulso estratégico” por considerar que “há algumas dossiés e agendas que não estão a avançar ao ritmo que o futebol português precisa”, propondo três agendas para acelerar a transição: a agenda para a competitividade desportiva, que visa colocar a Liga na elite europeia, a agenda para a sustentabilidade financeira e a agenda para o impacto institucional, promocional e social. “O futebol profissional português enfrenta um dos momentos mais desafiantes da sua história. A nossa Liga consolidou-se financeiramente, profissionalizou as suas estruturas e tornou-se uma referência de organização. Mas o jogo ainda não acabou. Os desafios multiplicam-se e o futuro exige visão, coragem e ação”, apontou no discurso de apresentação da candidatura "Construir o futuro, rumo à elite europeia", onde também estavam alguns autarcas, como por exemplo Luís Nobre, presidente da Câmara de Viana do Castelo.
José Mendes, que contará com José Couceiro e Pedro Mendonça na Direção Executiva, e tem Fernando de Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros como mandatário da candidatura, sublinhou que “o futebol não é uma indústria qualquer, os seus gestores e profissionais são postos à prova todas as semanas, às vezes a cada três dias”. “Respeito, por isso, o trabalho das sociedades desportivas, o investimento estrangeiro que fortaleceu o nosso futebol e o o legado do presidente anterior, Pedro Proença, com quem lutei em 2015 para dar um novo rumo a esta Liga. Em 2023, quando a Liga enfrentou uma crise reputacional, aceitei o desafio de Pedro Proença para liderar as Assembleias Gerais. Por três vezes fui a votos – e na última fiz o pleno. Esse compromisso de liderança não foi um acaso. Foi um teste à minha capacidade de unir, de fazer pontes, de criar consensos e de amputar quaisquer laivos de divisionismo. E eu estou pronto para o próximo desafio”, anunciou. “Esta eleição não é sobre nostalgia. É sobre o futuro, é sobre união. Voltar atrás não é opção”, sustentou.