Estrutura da direção de futebol perto de garantir reforço importante procedente do City Group. Foi treinador no Leixões e na AF Porto, mas ultimamente dedica-se à captação de talentos. Foi “International Scout” do Sparta de Praga e está a fechar quatro anos de ligação ao atual empregador.
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A estrutura da direção de futebol do FC Porto está muito perto de garantir mais um elemento para encabeçar um dos cinco departamentos que se encontram debaixo da alçada de Andoni Zubizarreta. Ao que O JOGO apurou, o eleito de André Villas-Boas para liderar a área do scouting é José Maia, que se encontra na reta final de uma ligação de quatro anos com o City Group, que contempla vários clubes mundiais e funciona sob a tutela do todo-poderoso Manchester City.
Por determinar ficará apenas o diretor para o futebol feminino, depois de Jorge Costa, José Tavares e Pedro Silva terem aceite o convite do presidente portista para chefiar as secções de futebol profissional, formação e performance, respetivamente.
A carreira de José Maia tem sido toda ligada ao futebol. Depois de ter jogado nos escalões de formação do Leixões e do Leça, representou várias equipas ao nível do futebol distrital antes de iniciar um percurso como treinador. As escolas dos leixonenses serviram de ponto de partida, mas mais tarde chegaria a orientar a equipa sénior de futebol feminino no principal escalão nacional e até a desempenhar as funções de coordenador do clube. A entrada no mundo do “scouting” surgiu por convite do Sparta de Praga, no qual trabalhou durante dois anos, antes de integrar a estrutura da AF Porto como treinador da formação e, em simultâneo, realizar observações para o Athlético Paranaense numa janela de mercado.
Em 2020, Maia concedeu uma entrevista na qual defendia que o trabalho de um caça-talentos “não se limita à observação de jogos, equipas e jogadores”. “A recolha de informação é permanente e deverá incidir sobre as mais diversas variáveis. O reconhecimento, importante e que deve ser bem consolidado e fundamentado, das qualidades técnicas, táticas, físicas e até mesmo psicológicas de um jogador, deverá ser complementado com mais dados que validem a análise do comportamento do jogador dentro do campo, durante um jogo”, referiu.