Declarações do central do Casa Pia após a derrota com o Vitória por 1-0, em Guimarães, na 24.ª jornada da I Liga
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Reação ao resultado: "Um pouco frustrado. A intenção era vir aqui pontuar, continuar o nosso caminho. Um excelente campeonato que o Casa Pia está a fazer, a incomodar muita gente, como se viu hoje. Vamo-nos focar em nós, no nosso caminho, naquilo que temos para fazer ainda. Há dez jogos onde queremos ficar na posição em que estamos ou acima. Resta-nos trabalhar, melhorar. Hoje não foi um jogo conseguido, especialmente na primeira parte, com bola. Creio que podemos e devemos fazer melhor. Mas, no entanto, quem acaba por ter as melhores oportunidades na primeira parte, talvez seja o Casa Pia. Jogo quente. Por vezes acontecem coisas que não havia necessidade. Mas faz parte do futebol também. O sangue aquece. E, como disse antes, vamos focar já no próximo jogo. Um jogo difícil em casa com o Sporting e tentar conseguir os pontos que não conseguimos hoje."
A equipa esteve mais recolhida? "Tudo por não conseguirmos impor o nosso jogo. Não conseguimos ter bola. Andamos a correr muito atrás. Depois, quando recuperamos a bola, não temos oxigénio no cérebro e tomamos decisões erradas. E quando é assim, torna-se difícil impor o nosso jogo. Torna-se difícil crescer no campo. Torna-se difícil explanar o futebol que nós sabemos fazer. Tentamos, ao intervalo, melhorar certos aspetos. Mas, como disse, não foi um jogo conseguido da nossa parte, com bola. Às vezes temos noites assim. É tentar aprender com o que fizemos mal. E meter em prática, já com o suporte, uma imagem um pouco melhor."
O que aconteceu após o golo do Vitória? "É ver as provocações. Os jogadores do Casa Pia foram provocados por jogadores, depois entram elementos da equipa técnica em campo a provocar. A empurrar e a meterem-se em coisas que não são chamadas. Depois os ânimos exaltam-se. Nós também somos homens, defendemos os nossos. Eu defendo os meus companheiros. O meu trabalho como capitão é tentar afastar as pessoas e os meus companheiros da confusão. Agora, não há necessidade de certos elementos entrarem dentro de campo, porque quem joga são os jogadores."