Declarações de José Faria, treinador do Estrela da Amadora, após a derrota por 2-0 com o Vitória, em Guimarães, na 26.ª jornada da I Liga
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Análise ao jogo: "Gostei da segunda parte porque melhorámos em relação à primeira. Quando não ganhamos é difícil, lido muito mal com a derrota, Houve melhoria mas cometemos muitos erros que não podem acontecer neste escalão. A primeira parte foi difícil, na segunda melhorámos alguns aspetos. Na segunda parte entrámos melhor e podíamos ter feito golo. Depois, o lance com o Ferro entregou o jogo. O Jovane também podia ter marcado. Entrámos bem, a ter bola. Sofremos um golo de bola parada, tem sido um problema esta época. O jogador doo Vitória toca de calcanhar na nossa área. É inadmissível, não podíamos admitir isto a este nível. Já são demasiados golos de bola parada. Em bloco médio/baixo estávamos mais confortáveis. O Vitória está no patamar dos grandes e é sempre um privilégio jogar aqui. Sabíamos que ia ser difícil, cometemos dois erros que nos custaram caro."
Final do jogo: "Futebol é isto, tem de ter alguma emoção. Não podemos dar numa de virgens ofendidas. Chegámos ao túnel e as pessoas entenderam-se. O Alan não gosta de perder, tem o sangue mais quente. Se calhar precisávamos de mais Alan Ruiz na equipa, para ter mais nervo."
Protestos com o árbitro: "Eu falei com o quarto árbitro, as regras do jogo permitem isso. Ter um desabafo não quer dizer que seja um protesto. Estava a falar porque gosto de perceber o porquê. Algumas questões que ia colocando, esclareceu. Em algumas pedi desculpa. Tenho uma forma diferente de viver o jogo. Não sou santo nem sou criminoso, mas gosto de viver o jogo de outra maneira. O Luís Freire não protestou tanto e no fim desvalorizei o que se passou com o Alan. Pode ter passado essa imagem, mas não foi intenção de protestar. Não gosto quando a decisão é contrária ao que acho, então pergunto. Mas fizeram um bom trabalho."