Declarações do treinador do Estrela da Amadora após a derrota (1-0) frente ao Casa Pia, na ronda 21 do campeonato
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O jogo: "Entrámos bem, com o plano bem definido. Nos primeiros 15 minutos o Casa Pia pouco ou nada criou. Depois começámos a falhar a pressão, até que acontece o lance do golo, em que o que falhou é aquilo que tem falhado ultimamente: foi uma falha clara da equipa de arbitragem [Estrela reclama falta sobre Amine]. Não percebo bem porquê, já vi e revi o lance."
Revolta: "Vi os meus jogadores revoltados no balneário, jogadores que não precisam de estar envolvidos neste tipo de polémicas, mas que sentem que o jogo foi uma injustiça. Pelo menos, é decidido num lance em que, para mim, a equipa de arbitragem claramente erra."
Arbitragem: "Segunda parte difícil, num campo difícil, mas quem entrou conseguiu acrescentar. Depois, mais uma série de lances duvidosos. Assim torna-se difícil. Este tipo de derrotas custam porque os jogadores sentem claramente que não foram inferiores. Quando chega o momento em que os meus jogadores são visados e se sentem completamente revoltados e em que no balneário só se fala no erro que decidiu o jogo, tenho de os defender. Os árbitros, hoje em dia, têm uma certa preocupação com o que se diz publicamente, pedem para cooperar, e nós até entendemos porque são seres humanos e também erram. Agora, são demasiados erros e a dualidade de critérios de uma semana para a outra no videoárbitro... Quero acreditar que é azar porque efetivamente tem sido recorrente. Não precisamos que ninguém erre a nosso favor. Só precisamos de não ser prejudicados. Não vencer não ajuda [a contrariar o ciclo negativo], mas não é só um trabalho mental. É no seu todo. Não olhar muito para a tabela, trabalhar semana após semana de forma muito focada para, na sexta-feira, darmos uma boa resposta no Bessa [diante do Boavista]."