O treinador do finalista derrotado da Taça da Liga admitiu que a exibição dos seus jogadores não o surpreendeu, embora possa "ter surpreendido muita gente".
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Sorrisos para os jogadores, análise ao jogo e percurso na Taça da Liga: "A questão do sorriso... Eu disse aos jogadores "Vamos entrar nesta final a sorrir". Não é preciso fazer cara feia para ser sério. Tivemos muitos momentos em que fomos superiores. A primeira parte é muito nossa. Os meus jogadores têm de ter muito orgulho no que fizemos, o percurso na Taça da Liga foi sem derrotas e jogámos com três dos quatro primeiros classificados. Estamos tristes, queríamos ganhar o jogo, mas não há vitórias morais".
VAR: "O árbitro viu que havia motivo, não vou discutir isso".
Exibição: "Os jogadores não me surpreenderam. Podem ter surpreendido muita gente, porque entre quarta-feira e hoje [sábado] nem valia a pena jogar, porque o Sporting já tinha ganho sem jogar... É uma cultura instituída em Portugal. E nós não temos os mesmo meios do Sporting".
Ausências: "Só se fala no Gelson. Ele é um excelente jogador, mas vejam as ausências de um lado e do outro. Nos também temos ausências, mas disso não se fala. Se alguém estava mais debilitado era o V. Setúbal".
Momentos difíceis e as batalhas que faltam no campeonato: "Passámos por períodos muito difíceis e ainda não estamos a salvo, estamos há sete jogos sem perder e hoje [sábado] também não perdemos. Mas não fomos felizes. Temos muitos pontos perdidos não por erros nossos, não por jogarmos mal, mas por erros exteriores. Houve muitos problemas e vamos ter de reagir, mas agora é muito mais difícil. Eu tinha dito em outubro que dentro de dois meses já ninguém se lembraria do que se tinha passado e agora estamos assim. Temos de encarar as coisas desta forma, senão não resolvemos o problema. Vamos continuar a trabalhar porque o nosso objetivo principal ainda não está conseguido e vamos ter muitas batalhas até ao final."