Jornada em análise: Gil Vicente é que sorriu na ronda mais quente

O campeonato previsivelmente mais desequilibrado dos últimos anos, devido ao fortíssimo investimento feito pelos três grandes e que o Braga procurou acompanhar, não está, afinal, com tanta desproporção entre ricos, pobres e remediados. Se FC Porto, Sporting e Benfica já se instalaram nas posições habituais, os guerreiros do Minho procuram melhores dias após um arranque de temporada que desiludiu, sobretudo nos jogos em casa, facto que motiva, neste momento, atenções especiais a quem se evidencia e que continua a dar cartas jornada após jornada, como é o caso de outros minhotos que mostram a sua raça.

Numa ronda que contou com dois duelos de prender a respiração, envolvendo os quatro clubes que partiram com ambições de chegar ao título nacional, tudo acabou por ficar como estava. No Estádio do Dragão, o FC Porto não conseguiu contornar a muralha defensiva e a estratégia montada por José Mourinho, com o Benfica a sair muito mais feliz com um ponto do que o seu adversário. Em Alvalade, duas horas antes, Sporting e Braga também se anularam, pois os leões não foram capazes de segurar a vantagem alcançada graças ao golo de Luis Suárez, que se vai tornando cada vez mais o suspeito do costume na hora de decidir jogos. Mas desta vez não foi suficiente, porque os minhotos acreditaram até ao último suspiro e chegaram ao empate num penálti de Zalazar ao cair do pano.