Treinador do Boavista fez a antevisão do jogo entre Sporting e Boavista, marcado para domingo.
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Melhor fase do Boavista: "Acima de tudo, o que é mais visível que tem melhorado são os resultados. Porque, recordo e para mim nunca é demais relembrar que, naquela sequência de jogos em que não conseguimos ganhar, fizemos exibições tão boas ou melhores até do que as que nos permitiram vencer nos dois últimos encontros. Acima de tudo, é a questão do resultado, porque, ganhando, parece que tudo fica melhor, mais brilhante, mas tenho de dizer que, mesmo naquela sequência de jogos que não vencemos tínhamos vindo a produzir boas exibições, que não tiveram correspondência no resultado".
Dúvidas? "Não. Na minha cabeça, está esclarecido, mas, gostava de levar pelo menos essa questão até perto do jogo, porque tenho a convicção de que a preparação estratégia é importante na preparação dos jogos. Na preparação e mesmo no decurso do jogo, há momentos em que sinto que estou quase como num jogo de xadrez, e num jogo de xadrez não posso expor ao meu adversário quais são as minhas ideias, aquilo em que estou a pensar, porque isso é uma vantagem. Se lhe disser: vou meter o teu rei em xeque, mexendo o bispo, o adversário, duas ou três jogadas depois, ficará a saber qual é a minha intenção. Veremos o que conseguimos fazer até à hora do jogo. Neste momento, tenho poucas dúvidas, mas gostaria de não as esclarecer publicamente".
Sporting menos previsível do que noutros anos? "O meu primeiro ímpeto foi dizer que sim. Recordo o jogo com o Marítimo e com o Arsenal e, realmente, há ali comportamentos coletivos que foram diferentes e têm a ver, primeiro do que tudo, com a valia do adversário. Que foram diferentes ou que o adversário forçou. Mais frágil? Não".
Dançar de acordo com a música: "Se conseguíssemos que fosse ao contrário, seria fantástico. A questão está mesmo aí. Todos os jogos são assim, seja o Sporting-Boavista ou o Fátima-Boavista. Todos são de acordo com esta linha de raciocínio".