Treinador do Boavista revelou que Bozenik não estará disponível para defrontar o Vitória este sábado e que João Gonçalves continuará na baliza.
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Na antevisão do jogo deste sábado, em Guimarães, contra o Vitória, Jorge Simão assumiu que a sua equipa está pronta para uma grande lura que tem pela frente nas últimas quatro jornadas do campeonato. Os axadrezados têm 30 pontos, mais dois do que o Portimonense, que ocupa o lugar de play-off.
No segundo jogo como treinador do Boavista, como é que encara um adversário como o Vitória de Guimarães que ainda tem possibilidade de chegar ao terceiro lugar?
“Estamos vivos para a luta. Consigo ter a sensibilidade para perceber o quão difícil foi esta época para este grupo de jogadores. O que vou percebendo no dia a dia é que esta rapaziada está viva e pronta para ir à luta. Todos temos consciência do cenário que enfrentamos até ao final da época. Todas as equipas têm os seus objetivos por confirmar, a margem vai reduzindo o quze, consequentemente, aumenta o nível de combatividade.
Alma e entusiasmo será importante?
“A nossa capacidade emocional de nos entregarmos ao jogo vai ser decisiva no resultado final. Repito: estes rapazes estão vivos. Obviamente que isto não nos garante a vitória, mas garante-nos a capacidade de sermos competitivos para poder alcançar a vitória.”
Regresso de Seba Pérez (após castigo) e lesão de Bozenik
“O Robert [Bozenik] está fora, não há que esconder. O Seba regressa, é um jogador muito importante na equipa e no clube. É, por isso, o primeiro capitão de equipa e acho que bem, Fico contente por tê-.lo de volta e menos contente por não ter o Robert. É uma janela de oportunidade que se abre para um outro jogador que tem estado mais escondido.”
Sente que os jogadores estão mais preparados para jogar mais à sua imagem?
“Entrei neste clube para fazer cinco jogos e entrei a três dias de um jogo. Estou cá esta semana e acho que o perigo é ter o impulso de querer alterar muita coisa, de querer pôr a equipa a jogar à minha imagem. Acho que isso são areias movediças, pode ser contraproducente. Isto é, posso querer mexer em muitas coisas do jogo e, por via do pouco tempo que tenho e da importância dos jogos, posso não estar a ajudar a equipa. E, por isso, tenho de ver os pontos onde posso tocar sem estragar. A grande questão é priorizar os conteúdos onde posso mexer. Não posso ter a veleidade de achar que vou ter a equipa a jogar como eu quero, mas tenho de jogar que ajude a equipa a ser competitiva e preparada para ganhar os jogos.”
Há alguma fórmula para travar um jogador como Jota Silva?
“A única fórmula mais eficaz na minha cabeça em jogarmos como equipa e isso significa fazermos as nossas tarefas ofensivas e defensivas todos ligados às missões táticas. Temos de jogar como equipa, sermos rigorosos no que temos de fazer dentro do campo.”
César já voltou, João Gonçalves vai continuar na baliza?
“Vai jogar o João, não há dúvidas, nem é uma questão.”