Novo técnico do Mafra, Jorge Paixão, considera que o Mafra tem qualidade para se manter na II Liga
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"Quero agradecer ao presidente do clube, José Cristo, e ao diretor desportivo, Quim Zé, o esforço que fizeram para regressar ao Mafra. Hesitei um pouco porque tinha pensado num pequeno interregno na minha carreira e fazer um estágio no estrangeiro", adiantou Jorge Paixão, técnico de 50 anos que já teve uma passagem pela I Liga, ao serviço do Sporting de Braga, na época de 2013/14
Jorge Paixão considera que há qualidade no plantel para vencer o campeonato da manutenção e que o passado não afetará o trabalho na construção da 'sua' nova equipa. "Todos cometemos erros, os jogadores também. Mas no Mafra, felizmente, só temos de nos preocupar com os aspetos desportivos. O clube possui excelentes infraestruturas e paga a tempo e horas".
O plantel será brevemente retocado e vão entrar e sair jogadores. "Estou em fase de análise dos atletas. Ainda não tive tempo para tomar decisões. Este campeonato da II Liga é muito competitivo e desgastante. Numa semana podemos estar acima do meio da tabela e três jogos depois cair para a chamada 'linha de água'", adverte.
O facto de o Mafra ser a equipa da II Liga com menos golos marcados (apenas 18 em 22 jornadas) não parece preocupar muito Jorge Paixão. "Insisto que o plantel tem qualidade para sair desta situação. O que eu exijo é que os atletas joguem sempre no limite", sublinha o novo timoneiro mafrense, que se classifica como um treinador que joga sempre "para ganhar".
O contrato de Jorge Paixão é válido até ao final da presente temporada e a sua equipa técnica será constituída por Nuno Santos e Chiquinho Carlos, que transitam do anterior 'staff' comandado por Jorge Neves. Paixão faz-se acompanhar ainda de Nuno Guia e Filipe Silvério, ambos ex-Farense.
Devido a questões burocráticas, não se sabe ainda se Jorge Paixão já estará no domingo a orientar o Mafra no banco na partida contra o Desportivo das Aves, relativa à 23ª jornada da II Liga.