Jorge Neves, presidente do Benfica Castelo Branco, também reagiu à saída da reunião com a FPF, onde não esteve presente Fernando Gomes.
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Os seis clubes do Campeonato de Portugal mais descontentes com o cancelamento da prova, decidiram abandonar a reunião que solicitaram à Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em protesto por Fernando Gomes, presidente do organismo, não estar presente, apesar de essa premissa nunca ter sido considerada anteriormente.
Conforme O JOGO apurou, cinco dos presidentes - Olhanense, Fafe, Lusitânia de Lourosa, Benfica e Castelo Branco e Real Massamá - deslocaram-se à Cidade do Futebol (o líder do Praiense entrou por videoconferência) e foram recebidos por José Couceiro, diretor técnico nacional, Carlos Lucas, diretor de competições, e Luís Sobral, diretor-geral adjunto, os mesmos com quem têm dialogado nos últimos meses sobre a reformulação da competição.
Jorge Neves, presidente do Benfica Castelo Branco, salientou que o playoff de subida à II Liga foi prometido e que se quer reunir pessoalmente com Fernando Gomes, presidente da FPF, algo que não sucedeu na reunião desta sexta-feira.
"Haveria dinheiro para os testes? Isso nunca nos foi colocado. O que nos foi dito e prometido é que iríamos disputar o play-off, todas essas questões logísticas nunca foram colocadas e estaríamos disponíveis para fazer valer a verdade desportiva. Nós fomos os melhores, ninguém sabia que à 25ª Jornada as provas iam acabar. Foi por intermédio da FPF que nós estivemos mais dois meses com despesa e agora pergunto: como é que ficamos? Onde está o nosso mérito desportivo? Como é que vamos ser financeiramente ajudados?
Não estamos a fechar a porta à FPF, queremos é fazer uma reunião com o presidente da FPF para que ele nos possa explicar o que aconteceu e para que possamos valer os nossos direitos. Isto não é uma guerra. Só estamos a defender os nossos direitos", explicou à SportTV.