Em causa desacatos registados no jogo de sábado entre o Boavista e o Sporting.
Corpo do artigo
Miguel Nogueira Leite, vogal do Conselho Diretivo do Sporting, diz ter sido agredido na tribuna do Estádio do Bessa por Jorge Loureiro, filho de Valentim Loureiro, momentos depois do apito final do encontro entre os leões e o Boavista, no sábado.
Jorge Loureiro desferiu, alegadamente, dois murros na cabeça de Nogueira Leite, tendo a polícia identificado prontamente o agressor, numa cena que foi testemunhada, entre outros, por Pedro Proença, presidente da Liga.
Num comunicado divulgado este domingo, Jorge Loureiro negou ter agredido Miguel Nogueira Leite e disse que não foi identificado por "nenhuma força policial".
Leia o comunicado na íntegra:
"Tendo sido confrontado com várias notícias, em vários órgãos de comunicação social, quer online quer em papel, em que o meu nome é referido, com títulos do tipo "Membro do Conselho Directivo agredido por Jorge Loureiro" sou a contestar, em absoluto, o teor das referidas notícias.
Relativamente ao seu conteúdo cumpre-me dizer:
Não agredi qualquer pessoa, seja a que referem na notícia, seja qualquer outra.
Ao contrário do que foi veiculado, nenhuma força policial me identificou, o que será muito fácil de provar, já que isso não corresponde à verdade; alías, a que propósito me teriam de identificar se nada fiz, como pode ser constatado por várias pessoas que se encontravam ao meu redor e que poderão servir de testemunhas daquilo que afirmo?
Evidentemente que estou muito triste e revoltado com o que aconteceu no campo; há um penalti a favor do Boavista que não foi marcado, aos 55m de jogo, e o penalti que favoreceu o Sporting, no final do jogo, simplesmente não existiu, como se pode constatar pelos comentários que se podem ler nos vários jornais e nas análises que se podem ver e ouvir nas várias televisões.
Este sentimento de revolta, sentido por todos os boavisteiros, sem excepção, não me fez alterar a forma de estar no futebol já que, desde os meus 4 anos de idade que frequento estádios de futebol e é a primeira vez que alguém me acusa de ter agredido outrém num local desportivo.
Talvez a pessoa que me acusa de algo que não fiz esteja a fazer o que Raphinha fez no campo, uma boa cena de teatro, talvez para tentar branquear a vergonha que se passou no jogo.
Face às notícias que foram veiculadas e que dão como certo algo que não aconteceu, irei podendar a instauração de uma queixa-crime contra quem deu esta notícia bem como quem a divulgou, e pedir um ressarcimento patrimonial pela difamação de que estou a ser alvo.
Porto, 10 de Março de 2019.
Jorge Loureiro"