Jorge Jesus falou na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Arsenal, na Grécia, referente à 2.ª mão dos 16 avos de final da Liga Europa. O treinador também "iliba" jogadores e estrutura.
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Análise ao momento do Benfica: "Nós, Benfica, durante estas semanas e estes dois meses, fomos alvo de críticas injustas e explico porquê: como treinador do Benfica, serei sempre responsável pelos bons e maus resultados quando eu tiver responsabilidade disso. Então mas eu sou treinador do Benfica e não tenho nada a ver? Não, não tenho. Eu não treinava os jogadores do Benfica, estiveram doentes durante dois meses. O Benfica era segundo em janeiro, a dois pontos do Sporting. Teve 12 atletas de fora com covid. A equipa técnica teve várias sessões de trabalho que não deu à equipa. Por outro lado, falo de coisas que é normal vocês não saberem, eu é que treinei, os meus jogadores são monitorizados todos os treinos e jogos, controlados, sabemos o rendimento que o jogador e a intensidade do jogador que treina. Está aqui um jogador que teve covid [Pizzi], façam-lhe a pergunta sobre as dificuldades que teve. Vou sempre assumir quando for responsável. Esta crise do Benfica não tem nada a ver comigo, eu não treinava os meus jogadores, não tem nada a ver com os jogadores, com o presidente, a estrutura... Disseram que eles não corriam, não suavam a camisola... Como? Se estavam doentes e vieram de uma doença que ninguém consegue controlar? Não foram só os jogadores. Depois do jogo com o FC Porto tivemos 10 jogadores com covid. Depois foram 26 pessoas ao todo."
Saída pelo próprio pé? "O treinador vai sair pelo seu pé? Sair o quê? Vim para o Benfica porque acreditei no projeto. Não vou sair, pois não me sinto responsável por esta crise do Benfica, nem eu nem os jogadores. Esta crise do Benfica não tem nada a ver comigo, pois eu não treinava os jogadores, não tem nada a ver com eles."
Jogadores, presidente e estrutura também sem culpas: "Nem os jogadores têm nada a ver com isto. Nem o presidente, nem a estrutura, não conseguem controlar esta questão da covid."