
Benfica's Portuguese coach Jorge Jesus reacts during the UEFA Europa League round of 32 first leg football match between SL Benfica and Arsenal at the Olimpico stadium in Rome on February 18, 2021. (Photo by Alberto PIZZOLI / AFP)
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Jorge Jesus em conferência de imprensa, na antevisão ao jogo com o Arsenal, para a segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões
Prometer aos adeptos:
"Vamos melhorar, porque houve sinais do último jogo, com o Arsenal, como a capacidade física. Os jogadores têm GPS, nós monitorizamos os movimentos, quantos km correm, sabemos a intensidade e no último jogo já deram sinais, já houve jogadores a correrem mais de 10 km por jogo. Portanto, é um sinal que a equipa vai melhorar fisicamente, mas psicologicamente marcou, foram muitos pontos para o primeiro, mas há muita coisa para ganhar. Em janeiro éramos segundos a 2 pontos do Sporting e tínhamos menos 12 jogadores. Foram 50 pessoas aqui dentro. Sabem o que é entrar aqui e pensar 'será que amanhã sou eu?' E não poder falar com eles. Andar dois meses e tal nesta confusão. Escrevam, o Benfica vende, Jesus vende muito. Sei a minha responsabilidade e a dos jogadores, que é zero. Não deram mais porque não puderam. Agora nas TV, benfiquistas que todos os dias nos agridem, não dão uma palavra de conforto, constantemente a porem em dúvida jogadores, treinador, presidente. Mas ele tem alguma culpa disto? Se há outras coisas nem sei nem quero saber. De futebol sei. E eu nesta questão não falhei e poucas vezes falho.
Mais apoio da direção, esperava?
Eu, Rui Costa e o presidente reunimos ontem, aliás falamos constantemente para saber como sair desta crise. Acreditamos muito no que podemos fazer, sabendo que é difícil, mas não deitamos toalha ao chão. A imunidade chegou ao grupo. Só Rafa, Samaris e Chiquinho não apanharam, portanto vamos trabalhar normalmente, com intensidade, para melhorar a qualidade de todos. Com treino. Não os treinei por vários motivos. Ou eu estava doente ou eles, houve várias sessões que não tiveram. Acarinhem os jogadores e a equipa, porque não fomos culpados destes resultados desportivos, não teve a ver com a capacidade de trabalho. Nação benfiquista, precisamos do apoio deles. Estamos numa crise, mas precisamos de carinho, os jogadores precisam de sentir isso.
