Treinador do Benfica enfrentou a cólera dos benfiquistas que o insultaram à entrada para o autocarro
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A despedida da comitiva encarnada do Estádio do Rio Ave não foi propriamente pacífica e Jorge Jesus acabou por ainda sofrer um apertão por parte de alguns adeptos, que se encontravam perto do autocarro que transportou a equipa para Lisboa.
O técnico foi dos últimos a deixar o estádio rumo ao autocarro da equipa e, mal foi avistado na companhia do administrador Rui Costa, ouviu logo alguns insultos de um grupo mais fervoroso que estava ali bem perto.
Sem medo - controlado de perto tanto pela segurança do Benfica como pela GNR presente e ainda pelos "stewards" -, Jesus dirigiu-se ao referido grupo e alguns elementos chegaram mesmo a agarrá-lo enquanto lhe apontavam literalmente o dedo pelo mau resultado verificado diante do Rio Ave. O treinador ainda dirigiu algumas palavras a estes adeptos antes de se afastar, mas não sem antes aceder ao pedido de... autógrafos e fotografias de outros adeptos situados mais à frente.
De resto, já depois de Luís Filipe Vieira ter ido ao balneário, a saída dos jogadores conheceu uma clara divisão entre a massa adepta. Se algumas dezenas fizeram questão de gritar bem alto "joguem à bola" e exigiram mais dos artistas, foram também muitos aqueles que não deixaram de aplaudir, pedir autógrafos e fotografias com os craques, com especial incidência em Luisão, Maxi Pereira, Salvio ou Pizzi, jogadores habitualmente acarinhadpos pelos adeptos do clube da Luz.
Os dois capitães (Luisão e Maxi Pereira) foram, aliás, os únicos a dar a volta quase completa por todos os adeptos que aguardaram a equipa.