Antigo capitão do FC Porto lembra a renovação de contrato de há 16 anos.
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Jorge Costa e Vítor Baía renovaram ao mesmo tempo pela última vez pelo FC Porto há 16 anos, poucos dias antes da meia-final da Liga dos Campeões com o Corunha. Este domingo, o antigo defesa-central recordou o momento no programa "FC Porto em casa".
"Isso foi à Pinto da Costa, numa fase importante da época. Não era fácil ter as duas grandes referências do balneário a renovar contrato por dois e três anos respetivamente. Foi uma prova de confiança, para ter o balneário", contou Jorge Costa.
"As minhas renovações foram todas num timing especial. Sempre que me lesionei o presidente tinha o cuidado e confiança de me renovar o contrato", afirmou Jorge Costa, antes de recordar o momento em Vítor Baía lhe devolveu a braçadeira de capitão após o regresso de Charlton.
"Nada na vida acontece por acaso. Sempre levantámos os troféus em simultâneo. Fiz sempre questão disso. A atitude que o Vítor [Baía] teve, num ano que se previa complicado, impedindo uma divisão de balneário, demonstra a grande pessoa e grande portista que é. Ele percebeu que era a melhor decisão para não haver qualquer tipo de dúvidas. Fora de campo o peso e a responsabilidade eram as mesmas e, por isso, nas horas da glória, e foram várias, fazia sentido que ele estivesse ao meu lado", explicou.
Jorge Costa contou ainda como ganhou a alcunha de "bicho". "Foi o Fernando Couto, pela minha forma de jogar. Só ele pode explicar melhor. Mas eu era um animal, um bicho, dava tudo o que tinha e não tinha dentro do campo. Não é só pelo aspeto físico, seguramente", rematou.
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