Goleador não se deixa abater por ter desperdiçado o terceiro castigo máximo nas últimas quatro tentativas.
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Jonas vai continuar a assumir a responsabilidade de marcar as grandes penalidades do Benfica. É esta a opção do goleador, apurou O JOGO, que também encontrará eco na decisão de Rui Vitória quanto à continuidade do camisola 10 no topo da lista dos marcadores de castigos máximos dos encarnados, da qual constam também Jiménez e ainda Salvio e Pizzi.
O melhor marcador dos encarnados desperdiçou, frente ao Boavista, o terceiro penálti da temporada, nas últimas quatro tentativas, sendo os últimos dois consecutivos. Jonas falhou agora com o Boavista, precisamente a primeira equipa do campeonato à qual marcara, quando chegou à Luz; também errou no Restelo, ante o Belenenses, conseguindo o empate já nos descontos mas de livre direto; e não converteu igualmente ante o Rio Ave, na eliminação do emblema da águia da Taça de Portugal.
Porém, e segundo foi possível apurar, o brasileiro de 33 anos não se sente abatido pelo "trauma" dos castigos máximos, principalmente porque considera que, pelo que já fez de águia ao peito - só em golos, são 125 em 145 jogos, que terminaram com 105 triunfos dos encarnados -, estes três erros nada significam de importante.
Nesse âmbito, Jonas acredita que não irá acusar a pressão quando for colocado novamente frente a um guarda-redes da marca de grande penalidade. Tal como demonstrou, segundo considera, já esta temporada, quando, com a concordância de Rui Vitória, chamou a si a conversão de um castigo máximo frente ao Sporting, em cima do minuto 90, que permitiu aos encarnados evitar uma derrota que os deixaria a seis pontos dos leões e do FC Porto.
De referir ainda que depois de ter trocado o Valência - pelo qual marcou quatro golos de penálti - pelo Benfica, Jonas bateu 21 castigos máximos, tendo convertido, deste modo, 18 destas punições.