John Textor compromete-se a adquirir as obrigações que faltam do empréstimo obrigacionista
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John Textor, o empresário norte-americano que assinou um acordo com José António dos Santos para adquirir 25% das ações do Benfica - além de afirmar ter estado com Luís Filipe Vieira, tendo mesmo visitado o Estádio da Luz, as instalações da Benfica TV e ainda Centro de Estágios do clube, no Seixal -, emitiu esta quinta-feira um segundo comunicado.
O empresário mantém a intenção de entrar no capital social da SAD encarnada, anunciando mesmo ter solicitado, por e-mail, uma reunião com os dirigentes do Benfica. "É minha esperança viajar para Lisboa quarta-feira da próxima semana", pode ler-se.
O empresário, que volta a referir estar disposto a comprar ações do Benfica, refere no comunicado desta quinta-feira a disponibilidade para financiar "imediatamente a parte não financiada da atual emissão de obrigações, que segundo julgo saber (a partir de rumores) pode estar em dificuldades. Fosse qual fosse a parte que não for comprada eu financiaria imediatamente a diferença, para que o clube possa levar um novo impulso para a nova época com todos os recursos necessários para ser bem sucedido".
"Se por alguma razão não houver investidores que se comprometam a financiar a emissão de obrigações, com uma taxa de juro de 4,75%, financiarei a totalidade da emissão de obrigações de 55 milhões de euros a uma taxa de 3%. A dívida é má, mas se vier de mim, pode pelo menos ser barata...porque o Benfica deveria deixar de pedir dinheiro emprestado (50 milhões de cada vez), o Benfica deveria angariar 200 milhões de euros numa cotação na Bolsa de Nova Iorque", acrescenta.
"Voltei a oferecer-me para viajar imediatamente para Lisboa para discutir todas as minhas propostas e ofertas de ajuda, antes da reunião da AG da próxima semana, que aparentemente tem como um ponto na agenda afastar a minha proposta de investimento. Qual poderá ser o mal de uma reunião, quando uma das partes chega com presentes? Certamente que têm o direito de dizer não e escolher outro caminho, mas rejeitar tais propostas através de rumores e insinuações não é simplesmente uma boa maneira de lidar com os negócios", finaliza.