Jiménez sente-se renascido e refere que o Benfica lhe está a dar a oportunidade que lhe faltava. "Quero sempre mais", garante.
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Transferiu-se do Atlético de Madrid para o Benfica, jogou menos de meia hora e já se estreou a marcar. A vida de Raúl Jiménez está a mudar da noite para o dia, como se percebe pelo conteúdo das declarações que proferiu em entrevista ao jornal "Récord", do México, que faz a capa com uma foto do dianteiro vestido com uma farda da tropa e um título que diz muito: "Raúl aponta ao Mundial: É a sua época." E o jogador garante sentir-se renovado, mas não satisfeito. "Quero sempre mais, nunca nos podemos conformar com o que temos", assegura o novo camisola 9 dos encarnados, referindo-se ao seu arranque no Benfica e ao que espera fazer pelo México.
Ao serviço da seleção mexicana, Raúl Jiménez não tem problemas em admitir que a mudança dos colchoneros para o Benfica "chegou na hora certa". "Faltam pouco menos de três anos para o Mundial, começam as eliminatórias e também há os jogos para a Taça das Confederações. Acredito que foi o momento ideal para sair, para ter minutos e as oportunidades que sempre desejei", sublinhou Raúl Jiménez.
E a falta de aposta é a principal crítica, não explícita mas percetível, que o goleador faz ao clube anterior, sublinhando o facto de tudo ser agora diferente e para melhor. "Estou satisfeito, levo apenas três semanas lá [no Benfica] e desde o início trataram-me muito bem. Procuro esta nova oportunidade de somar os minutos que me faziam falta", apontou Jiménez, que entrou aos 78" do jogo com o Arouca, numa estreia amarga pela derrota somada pelas águias, tendo atuado 17 minutos contra o Moreirense, num jogo em que foi logo decisivo ao marcar o golo que anulava a longa vantagem do adversário. O seu cabeceamento certo permitiu-lhe igualar, desde já, o seu registo em Madrid... em toda a temporada passada, concretizado a 27 de setembro de 2014.
"Em dois jogos não tive mais de trinta minutos em campo, mas respondi bem e espero assim continuar. É sempre importante estar de braço dado com o golo, fazendo bem as coisas e sabendo que tudo depende de mim para que estas chamadas à equipa continuem", contextualiza o dianteiro de 24 anos, por quem o Benfica pagou nove milhões de euros, por apenas 50 por cento do seu passe. "Estou num bom momento, falta-me ter mais minutos, mas estou no caminho certo, a ser chamado pelo Benfica e pela seleção", rematou.