Advogado de Hugo Guedes foi o último a apresentar argumentos e pediu absolvição de todos os crimes imputados ao futebolista, para quem o Ministério Público pede prisão efetiva.
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Terminaram esta segunda-feira, no Campus da Justiça, em Lisboa, as alegações finais do caso Jogo Duplo, relacionado com suspeitas de corrupção ativa e apostas fraudulentas em jogos da II Liga.
A defesa de Hugo Guedes (vulgo Moedas) foi a última a expor os seus argumentos ao coletivo de juízes - pediu a total absolvição - esperando-se agora pela leitura do acórdão, marcada para 18 de junho, pelas 14h00, precavendo-se, ainda assim, uma possível antecipação ou adiamento da mesmo. O processo engloba um total de 27 arguidos e o Ministério Público (MP) pede condenação para todos eles - para seis, incluindo Hugo Guedes, é pedida prisão efetiva.
Recorde-se que o julgamento decorre desde 22 de fevereiro e que o MP considera que a cúpula do eventual esquema é formada por Carlos Silva (conhecido por Aranha e membro dos Super Dragões) pelo empresário Gustavo Oliveira e pelo antigo futebolista Rui Dolores.
Nota para Abel Silva, ex-futebolista, que fez um apelo final antes do anúncio da data para a leitura do acórdão. O investimento para esta hipotética organização terá origem na Malásia.