Vítor Baía recorda a conquista da Liga dos Campeões 2003/04 como um feito "realmente incrível".
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Indiscutível na equipa que, em 2003/04, levantou o troféu da Liga dos Campeões europeus, Vítor Baía recorda o feito como uma proeza "realmente incrível", ainda mais atendendo ao "formato dificílimo" da competição.
"Só mais tarde é que demos valor e importância ao feito, é realmente incrível. Começou com a Taça UEFA, depois a Champions. Foram anos incríveis. Começámos a ver que era possível. Quando se junta o presidente mais titulado do Mundo a um treinador como José Mourinho, que queria ser uma referência e está entre os melhores... E depois um conjunto de jogadores experientes e outros jovens, com uma ambição muito própria e com uma forma de ser e de estar que tem a ver com o ADN e a cultura do FC Porto. Jogar no FC Porto não é o mesmo que ser jogador de outra equipa grande em Portugal", atirou o vice-presidente do clube azul e branco ao "Portal dos Dragões, ele que, ao festejar a Taça dos Campeões de 1987, começou a sonhar com a glória europeia, alcançada quase 20 anos depois.
"Lembro-me de ter ido festejar a conquista de 1987 para a Baixa [do Porto] e confesso que sonhei poder vivenciar algo como aquilo, que foi extraordinário. Sonhei poder ganhar uma Taça dos Campeões Europeus. Demorou, consegui já com 34 anos, mas conseguimos algo ainda melhor, que foi vencer no modelo atual [Liga dos Campeões], neste modelo dificílimo, onde o dinheiro dita as regras. Uma equipa como o FC Porto conseguir bater-se com as principais potências europeias do futebol é algo indescritível", acrescentou Vítor Baía.