Desespero do plantel do Portosantense que teve último vencimento pago em março e correspondente a janeiro
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O plantel do Portosantense, que disputou o Campeonato de Portugal em 2023/24 com descida à distrital, não esconde a raiva e deceção com promessas constantemente adiadas de liquidação de salários, que sabe o JOGO, variam entre os dois meses e três meses. A última mensalidade reporta-se a janeiro e foi paga em março, não tendo havido qualquer outro pagamento aos jogadores que viveram temporada amplamente desgastante, encerrada a 7 de abril. Perdida a confiança na anterior SAD, que deixou de responder a mensagens e chamadas de diversos atletas, após se ter comprometido na regularização da situação até ao fecho da época, o grupo esperava que a nova SAD, que tem o antigo avançado do Marítimo, Alex Burnbury, como investidor, tratasse de dar um passo à frente, mas o certo é que até à data nada foi logrado e os jogadores carregam a desconfiança após dois prazos terem sido já ultrapassados sem qualquer notícia positiva.
A situação dos jogadores do Portosantense é crítica, consonante com o retrato da época, já que os atletas treinaram sempre no Porto e deslocavam-se à Madeira para fazer os jogos em casa com saídas às 6 da manhã, escalas em Lisboa, para realização de jogos às 15 horas. Face a uma falta de condições que se prolongou e roçou o intolerável, os jogadores sentem que deram sempre o melhor em prol do clube e nunca baixaram os braços no campeonato, pelo que esperavam que o seu esforço fosse atendido no mais básico direito dos contratos de trabalho.
Da anterior SAD, que tinha Bruno Sousa como rosto, nada mais souberam, e da nova gestão viram passar o prazo de 7 de junho como data para eliminação dos problemas vigentes. Porém, numa atualização mais recente, que nos foi reportada, os responsáveis reclamaram mais paciência, pelo processo de pagamento dos vencimentos estar, alegadamente, em fase de conclusão, por entraves colocados da parte do Banco de Portugal, face à quantia envolvida. O plantel pediu cooperação ao Sindicato e mecanismos de luta e solidariedade devem ser acionados.