Marcelo Santos não quer criar expetativas em relação a uma eventual nomeação para o Prémio Puskas
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O fantástico golo que Marcelo Santos, avançado da Sanjoanense, marcou ao Trofense está na “lista de entrada” para o Prémio Puskas, o que seria uma proeza naturalmente de assinalar, inclusive porque é referente à Liga 3, um escalão com pouca visibilidade nisto de golos e golaços. O brasileiro, de 28 anos, fez um chapéu do meio-campo, acertando o famoso “pombo sem asa”, que, de imediato encantou os media do seu país, sempre prontos a explorar estes lances. A própria Sanjoanense, aliás, não ficou indiferente ao tema.
“Acho que fiz um bonito golo, com certeza um dos melhores do campeonato. Tal como disse a alguns companheiros, reparei que o guarda-redes do Trofense jogava muito adiantado e avisei que ia tentar apanhá-lo desprevenido. Fui muito feliz na finalização e trata-se do mais bonito golo que fiz na minha carreira. Agora, sobre o Prémio Puskas, é um sonho. Seria uma honra muito grande ser indicado, mas não quero criar expectativas”, conta o jogador.
O golo coroou uma das melhores temporadas de Marcelo na sua carreira, apontando 11 golos em 27 jogos e fazendo três assistências. “Trabalhei muito nesta época e sim, acho que é a minha melhor temporada até ao momento. Acima de tudo, conseguimos alcançar o nosso principal objetivo, que era a permanência. Este golo foi a cereja em cima do bolo”, sublinha Marcelo, que atuou no Corinthians, Cruzeiro, Ipatinga e Remo até rumar a Portugal e representar Fafe, Berço, Merelinense e Oriental Dragon, até chegar, esta época, a São João da Madeira.