Famalicão tem o segundo pior ataque do campeonato, com 12 golos
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Na antevisão da receção, este domingo (18 horas, Sport TV 2) ao Estoril, João Pedro Sousa reconheceu que a sua equipa precisa de melhorar no capítulo da finalização. O Famalicão tem, nesta altura, o segundo pior ataque do campeonato, com 12 golos, apenas à frente do Casa Pia, que tem 10 golos.
Estoril está motivado pelos últimos resultados e pelos muitos golos que tem marcado. Como perspetiva o jogo deste domingo
“Este Estoril está diferente do Estoril que começou a época. Depois da mudança de treinador é uma equipa totalmente diferente. Este será o melhor momento da época do Estoril, estou convencido que também atravessámos o melhor momento da época, mas há aqui uma diferença. A qualidade do jogo do Estoril está suportada por vitórias, no nosso caso não. No entanto, parece-me que a confiança que existe no grupo de trabalho do Estoril percebe-se na competição e na nossa equipa também. Estamos muito confiantes, eu, como treinador, estou muito satisfeito com o trabalho dos jogadores, estou satisfeito que a qualidade de jogo que apresentamos e também convencido que podemos fazer melhor. A confiança é muito grande e vamos levar para o jogo um espírito de trabalho, de vitória e de tentar vencer o jogo.”
Exibição de Théo Fonseca que se estreou a marcar nas provas profissionais em Portimão
“Tem muita qualidade, é um jovem jogador. Infelizmente, quando chegou ao patamar da I Liga teve uma lesão extremamente grave que o impediu de competir durante largos meses, reiniciou esta época algo limitado, mas depois de algumas semanas ficou totalmente apto. Existiu uma ou outra lesão que permitiu ao Théo ser chamado e quando isso aconteceu deu uma resposta e teve rendimento e vai continuar a ser titular.”
O Famalicão apresenta fragilidades no capítulo da finalização?
“Se analisarmos o número de golos que temos [12, segundo pior ataque do campeonato, apenas à frente do Casa Pia, que tem 10] temos alguns aspetos a melhorar. Se queremos ganhar o maior número de jogos possível claro que temos de ser mais finalizadores. Não posso deixar de dizer que, por exemplo, a qualidade do nosso jogo permitiu-nos ser, em Portimão, muito mais fortes do que o adversário em largos períodos do jogo. Falta-nos finalizar essas situações do jogo, de facto. A qualidade coletiva evoluiu bastante, o rendimento individual também tem subido bastante nas últimas semanas, como é o caso de Justin de Haas, Topic, Youssouf, Gustavo Assunção, Gustavo Sá, Cádiz, uma série de jogadores que tem subido de rendimento.”