Secretário de Estado da Juventude e do Desporto falou esta segunda-feira sobre os festejos dos adeptos do Sporting e fez uma comparação com a final da Taça de Portugal, que no domingo opõe Benfica e Braga.
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O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, marcou esta segunda-feira presença na apresentação do livro do centenário do Braga, tendo abordado alguns temas da atualidade, como os recentes festejos dos adeptos do Sporting pela conquista do título nacional e final da Taça de Portugal, que se realiza no próximo domingo.
"Espero que não se repita e quero aproveitar para fazer novamente um apelo. As manifestações são naturais em tempos normais, mas este é um tempo de exceção. A responsabilidade tem de estar à altura deste momento. É um momento de exceção. Não temos tido presença de público nos estádios, porque a ideia é evitar ajuntamentos, para não colocar em causa o que o país tem feito no combate à pandemia, com tão bom sucesso, como sabemos. Felizmente, nas últimas semanas temos vindo a alcançar um resultado invejado por muitos, reconhecido do ponto de vista internacional, mas é sobretudo valorizado por nós, portugueses e portuguesas. Desejo que haja responsabilidade. Se cada um não fizer a sua parte, as coisas ficam mais complexas", afirmou, à margem do evento que decorreu no Theatro Circo.
João Paulo Rebelo, comparando a festa dos sportinguistas e a final da Taça, considera que se tratam de "momentos distintos". "Sobre a comemoração do título nacional, bastava falar com as pessoas na rua para saber que seria difícil travar qualquer manifestação de alegria. No próximo fim de semana estamos a falar de algo diferente, embora quem ganhar tenha naturalmente razões para festejar", vincou, ciente de que o apelo não foi suficiente na passada semana.
"O apelo não foi suficiente, as imagens demonstraram-no, mas enquanto secretário de Estado do Desporto não posso fazer muito mais. Desejo que as pessoas compreendam o que está em causa, e o que está em causa é a segurança de todos nós. Depois, que sejam tomadas medidas pelas autoridades competentes para que situações idênticas não voltem a acontecer", rematou.