Rui Jorge anunciou esta sexta-feira os convocados para os próximos jogos de Portugal no apuramento para o Europeu de sub-21 de 2025, frente às Ilhas Faroé e Croácia
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Geração de 2022 é predominante. Porquê apostar num grupo mais experiente, já no limite de idade, quando poderia estar já a preparar a fase final? "Não está no limite dos sub-21, todos eles podem ir até 2025. O que fazemos neste grupo, recorrentemente, é ter alguns que já podem ir à fase final de 2027. Uma semana é uma eternidade como disse o Martínez, mas quando falamos de jogadores para 2027 é uma eternidade vezes infinito. Não faço essa leitura, temos seis ou sete que podem ir até 2027, o restante é normal até 2025 com certeza podem estar assim consigamos a presença na fase final".
João Neves, que evolução tem tido? "Quando veio, já estava em alto nível no Benfica, nos sub-21. As vivências deles fazem também, quando têm qualidade, que consigam dar esses saltos e consigam afirmar-se. Temos Nuno Mendes, João Neves, Chico, António Silva estão noutro patamar, porque merecem, João é um desses, Nuno Mendes, também e teria idade para estar aqui, mas as vivências deles, a qualidade, permitem estar num patamar diferente, que é o patamar onde ele deve estar. Essas oportunidades que têm, que João teve, têm que ter muita qualidade e têm que a demonstrar diariamente. E a carreira de um jogador é mesmo isto porque muda com muita facilidade. É por isso que no futebol somos uma indústria muito competitiva, há uma necessidade constante de demonstrar qualidade obriga-nos a ser competitivos. Às vezes pergunta-lhe porque Portugal tem isto e creio que no futebol em particular, este é motivo de evolução muito grande pelo que os jogadores têm que fazer para se manterem a um grande nível. E o João tem essa paixão, essa ambição, essa vontade pelo jogo".
Presença do FC Porto na fase final da Youth League, tem acompanhado? E acredita que os sub-21 depois é o espelho de todo este trabalho que é feito nas camadas jovens? "Também com certeza. Os clubes são a base de tudo isto, do que conseguimos apresentar. Evidente que todo esse envolvimento dos jogadores nos clubes lhes permite chegar mais capacitados a uma fase mais adiantada da carreira. Na FPF damos essa importância aos clubes, que continuem a trabalhar da melhor forma, porque para nós é extremamente útil".