Português já tem tantas assistências numa temporada como Danilo e ameaça superar os melhores registos da posição neste milénio.
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Os números são como o algodão e mostram de forma cristalina o crescimento patenteado por João Mário esta época.
Só Corona se intromete entre o uruguaio e o defesa de 23 anos, que soma ações decisivas há quatro jogos consecutivos. Apenas Eustáquio (cinco) e Taremi (seis) têm séries mais longas em 2022/23.
O lateral-direito superou um período difícil, com algumas passagens pelo banco e até pela bancada, e vai acumulando ações decisivas há quatro jogos consecutivos. Só Eustáquio (cinco) e Taremi (seis) conseguiram algo idêntico em 2022/23 entre os dragões, mas são as sete assistências com que chega a esta fase da temporada que possibilitam ao internacional sub-21 português apontar aos melhores registos da posição no FC Porto desde o começo do ano 2000.
João Mário já apanhou Danilo e só tem Corona, outro extremo convertido em lateral-direito por Sérgio Conceição, a separá-lo do recorde de Maxi Pereira, fixado logo na primeira época após ter trocado o Benfica pelos azuis e brancos. A contagem do uruguaio parou na dezena, número perfeitamente ao alcance do jogador natural de São João da Madeira, que soma tantas ofertas por esta altura como nas duas épocas anteriores juntas. É, de resto, o terceiro portista com mais assistências em 2022/23, atrás de Otávio (10) e Taremi (9), o que também ajuda a explicar o fim do carrossel no lado direito da defesa a que se assistiu antes do Mundial do Catar.
Sete - São as assistências de João Mário esta temporada, efetuadas contra Marítimo (duas), Arouca (duas), Chaves, Famalicão e Ac. Viseu (uma)
O momento apresenta-se mesmo como o de maior fulgor de João Mário e nem Sérgio Conceição lhe ficou indiferente no final do encontro com o Ac. Viseu, da Taça da Liga, em que o lateral-direito viu premiada a exibição com a conquista de mais um prémio de MVP para a Liga - o terceiro consecutivo.
"Na nossa vida há momentos de mais qualidade e mais altos e outros não tão bons. E é nesses momentos que temos de ter a capacidade de perceber que para voltar a essa qualidade, que está lá, é intrínseca, é preciso sofrer um pouquinho. E ninguém melhor que esta equipa técnica para fazer sofrer os jogadores", afirmou o treinador, a propósito do internacional sub-21 luso, que se limitou a receber o mesmo tratamento de outros que no passado levantaram um pouco o pé. Por isso, o melhor para João Mário é mesmo continuar de prego a fundo.
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