Lateral dos dragões admite que a época deixou os jogadores “revoltados” e promete uma resposta convincente
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Depois de uma época “aquém”, os dragões vão ao Mundial de Clubes “fazer o melhor possível”, afirma João Mário a O JOGO, deixando uma garantia: “Não vamos deixar cair o FC Porto”.
É inevitável começarmos pelo Mundial de Clubes. Qual é a meta traçada pelo FC Porto?
—Sabemos que é uma competição com elevado grau de dificuldade. Vamos defrontar equipas de alto nível e, por ser uma prova a nível mundial, podemos não conhecer tão bem os adversários. Temos de estar bem preparados, procurarmos saber o máximo possível sobre quem vamos defrontar, estudar os pontos fortes e os pontos a explorar. Mas sinto que já estamos preparados para fazer o melhor Mundial possível.
Mas definiram uma fasquia mínima?
—Não falámos sobre isso. Queremos ir jogo a jogo, procurando sempre a vitória, porque esta equipa quer sempre ganhar. A nossa meta é fazer o melhor possível, mas sempre a pensar jogo a jogo.
Um brilharete neste Mundial pode funcionar como tábua de salvação da temporada?
—Sabemos que a época ficou aquém, porque o FC Porto é um clube que está habituado a ganhar e a ser campeão. Sabemos que as pessoas estão tristes e, cá dentro, estamos revoltados com a época que fizemos. Agora, queremos dar uma imagem muito melhor no Mundial de Clubes. É para isso que estamos a trabalhar e esperamos conseguir fazer o melhor.
Palmeiras, Inter Miami e Al-Ahly. Que raio X pode fazer a estes adversários e qual lhe parece o mais difícil?
—Primeiro, há que olhar o jogo de estreia, contra o Palmeiras. Sabemos o grau de dificuldade que vamos encontrar. Para mim, é a equipa mais forte no Brasileirão e a que mais tem vencido nos últimos anos. Vai ser um teste à nossa força, sem dúvida, e temos de estar preparados. Vamos preparar-nos para conseguirmos os três pontos logo no primeiro jogo, sabemos que é muito importante começar bem a competição.
Venceram o jogo com o Wydad, mas a exibição ficou um pouco aquém. Que ilações retiraram?
—Foi um jogo de preparação, estivemos uma semana sem treinar e serviu um pouco para recuperarmos o nosso ritmo. Não estávamos a cem por cento, ganhámos o jogo contra uma equipa contra a qual não sabíamos bem o que esperar, porque é de outro campeonato, de outro país... Portanto, foi um jogo algo atípico. Conseguimos a vitória, mas sabemos que ainda temos muito para melhorar, como é óbvio, e é isso que estamos a procurar fazer.
Já vão a jogo com as camisolas novas nos Estados Unidos...
—Gostei muito. O desenho está muito bom, gosto muito da principal e a alternativa também está fantástica. No que toca aos equipamentos, estamos bem. Agora, há que passar essa beleza para dentro do campo.
Depois de uma época difícil, até com alguns episódios “extra-futebol”, que mensagem deixa ao universo FC Porto antesdo Mundial?
—Acreditem em nós. Não deixem de acreditar e saibam que todos os que estão aqui dentro estão a tentar dar a volta a esta situação. Queremos muito dar alegrias aos adeptos e voltar àquilo a que estão habituados. Nós não vamos deixar cair o FC Porto. Queremos muito ganhar e precisamos do vosso apoio. Nunca vamos desistir.