
João Henriques, treinador do V. Guimarães
Miguel Pereira/Global Imagens
João Henriques, treinador do Vitória de Guimarães, falou à Sport TV logo depois do empate a dois golos na receção ao Farense, jogo em atraso da 14ª jornada da I Liga
Explicações para o empate: "Foi uma má entrada do V. Guimarães. Mas chegámos à vantagem, depois há o empate e ainda conseguimos o 2-1 antes do intervalo. Mas essa vantagem na primeira parte não foi condizente com o que queríamos, mesmo estando a ganhar. Temos de ser mais agressivos em casa, mais equipa. Dar uma resposta mais cabal do que queremos fazer. Não pode ser só da boca para fora, tem de ser dentro de campo, com atitude guerreira e competitiva, e não o fomos na primeira parte.
Golo surrreal: "Na segunda parte, tivemos várias oportunidades para matar o jogo e depois sujeitámo-nos a sofrer um golo da forma como sofremos. É surreal. O Vitória está a vencer por 2-1, com superioridade numérica, e é impensável sofrer da forma como sofreu, é impensável não saber gerir o jogo e é impensãvel não fazer o tercerio golo. Sabemos onde começámos, quando entrámos aqui, e sabemos o percurso que todos fizemos. Há situações que trablhámos muito e depois não conseguimos esconder as dificuldades. Não podemos sofer golos assim e falhar golos como falhámos. O 2-2 é um abre olhos."
A camisola: "Se formos mais agressivos, temos capacidade para esconder as debilidades e somar pontos. Mas quando achámos que está tudo resolvido, que só por vestirmos a camisola do Vitória... não chega, temos de ser muito mais agressivos, mais inteligentes e temos de crescer rápido. A equipa não pode estar sempre a crescer, tem de chegar uma altura em que mostra capacidade ou não vale a pena estar aqui sempre a dizer a mesma coisa."
Quaresma fora do onze: "Estava fatigado devido à acumulação de jogos. Foi uma gestão falada, mas o Edwards e o Rochinha estiveram muito bem. Não foi por aí. O problema foi em termos coletivos, não conseguimos ser pragmáticos."
